Polícia

Suspeito de estelionato faz vítimas vendendo terreno que não era seu

Na tarde da quinta-feira, dia 7, um homem de 33 anos, foi preso no loteamento João de Barro, enquanto tentava vender um terreno que não era seu. A prisão só ocorreu porque a vítima desconfiou do sujeito e conseguiu levá-lo até a Associação do novo bairro e a partir daí agentes da Polícia Civil conseguiram abordá-lo.

As investigações, segundo o delegado do 3° DP, responsável pelo caso, ocorrem há mais de um mês, quando a primeira denúncia chegou ao conhecimento da equipe. Conforme as informações da Polícia, para dar início à prática delituosa, o indivíduo contou que descobriu que o lote estava à venda e marcou encontro com o vendedor, um rapaz que se apresentou como neto da dona do imóvel e que inclusive segurava um documento.

Usando de sua esperteza, o suspeito tomou posse do documento, foi até um ponto de xerox e pediu que fosse feita uma alteração no documento, no qual passava a ser o verdadeiro dono. Além disso, pagou pela confecção de um recibo de compromisso de compra e desistência de direito sobre o imóvel urbano, com data retroativa, como se tivesse comprado em 2016 da proprietária, por R$ 6,5 mil. O próprio suspeito assinou o nome da dona do terreno no documento e fez a autenticação no cartório.

A partir daí, andava com a papelada embaixo do braço e oferecia o lote como se fosse seu. Quando as vítimas faziam análise da situação do terreno, esbarravam no nome da verdadeira dona, mas o sujeito sempre afirmava que ela era sua esposa falecida.

No total, quatro pessoas apareceram para representar contra o sujeito, que foi preso em flagrante delito do suposto estelionatário. Todas as partes envolvidas foram levadas à Delegacia e a autoridade policial lavrou o Auto de Prisão em Flagrante (APF) e ainda fez um alerta para que outras vítimas compareçam à Unidade Policial para fazer denúncia, caso tenham sido vítimas dele.

Em audiência de custódia, a Justiça decidiu arbitrar fiança no valor de R$ 10 mil contra o suspeito, mas como ele não pagou, foi recolhido ao Centro de Progressão Penitenciária (CPP), onde ficará à disposição da Justiça. (J.B)