Polícia

Sete são indiciados por tentativa de homicídio pela DGH

De acordo com o delegado Cristiano Camapum, o grupo teria recebido ordens de executar um membro traidor da organização criminosa; Três dos indiciados são mulheres

Sete são indiciados por tentativa de homicídio pela DGH Sete são indiciados por tentativa de homicídio pela DGH Sete são indiciados por tentativa de homicídio pela DGH Sete são indiciados por tentativa de homicídio pela DGH

Publicada às 8h; Atualizada às 11h42

A Delegacia Geral de Homicídios (DGH) indicou sete pessoas pela tentativa de homicídio de uma merendeira de 38 anos, conhecida como “Kadosh”. O crime teria ocorrido por volta das 4h do dia 13 deste mês, na região de Monte Cristo, zona Rural de Boa Vista.

De acordo com o titular da DGH, delegado Cristiano Camapum, as investigações apontaram que a morte de ‘Kadosh’, baleada com um tiro no pescoço, teria sido encomendada pelo líder de uma facção criminosa que atua dentro e fora do sistema prisional. Ela teria ajudado o membro de um grupo rival, que seria executado por um comparsa de sua facção.

A ação que resultou na identificação e prisão dos suspeitos contou com o apoio de agentes do 5º Distrito Policial (5º DP) e do Grupo de Repressão as Ações Criminosas Organizadas (Craco). A vítima reconheceu cada um dos infratores.

Segundo Camapum, cada um deles deverá responder pelos crimes de organização criminosa, sequestro e cárcere privado, e por tentativa de homicídio, uma vez que a vítima foi torturada psicologicamente por cinco dias para confessar a traição. Ela também sofreu agressões físicas antes de ter a morte decretada.

O que chama a atenção neste caso é o número de mulheres envolvidas. Três dos sete indiciados são do sexo feminino.

Foram indiciados e presos em flagrante: C.L.S.J, vulgo “Big Max” (responsável pela contenção e cativeiro); L.P.C, vulgo “Soberana” ou “Pelegrina” (responsável pela tortura psicológica, cativeiro e execução da vítima); G.G.V, vulgo “Anjinha” (responsável pela tortura psicológica e cativeiro); e A.M.S.P, vulgo “Pimentel” (responsável pela tortura psicológica e cativeiro).

Também foram apenas indiciados: E.S.O, vulgo “Bebezão” ou “Prioridade” (autor do disparo contra a vítima); A.S.J, vulgo “Barti” (responsável pela contenção e cativeiro); e E.S.S, vulgo “Cadu” (mandante do crime e coordenador do grupo).

Para a lavratura das prisões, a DHG utilizou como provas o depoimento da vítima, anotações e áudio apreendidos, além da confissão dos infratores. Todos foram encaminhados para a audiência de custódia.

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