A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 2.600 quilos de cassiterita escondidas em dois recipientes metálicos fechados na carroceria de um caminhão, na madrugada de sexta-feira (6), em Rorainópolis, Sul de Roraima.
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A apreensão aconteceu durante fiscalização no posto da vila Jundiá, na rodovia federal BR-174. Durante inspeção ao caminhão, que seguia em direção ao Amazonas, os policiais descobriram a carga armazenada em 52 sacos cheios do minério.
A PRF não informou se houve prisão no local, nem a origem exata da carga, que pode custar até R$ 289,1 mil no mercado internacional.
A apreensão faz parte da Operação Omawe, que integra as ações do Ministério da Justiça na operação de expulsão de garimpeiros de territórios indígenas em Roraima, sob a coordenação da Casa de Governo.
‘Ouro negro’
Popularmente conhecida como “ouro negro”, a cassiterita é dos principais minérios extraídos do garimpo ilegal da Terra Indígena Yanomami.
Ela é a principal fonte de extração do estanho, usado na indústria eletrônica e de embalagens.
Seu comércio é regulamentado. Portanto, qualquer transporte sem documentação válida é considerado crime ambiental e contra a ordem econômica.
No mercado internacional, uma tonelada de cassiterita com 60% de estanho pode ser vendida por cerca de 20.000 dólares (ou R$ 111,2 mil). No Brasil, Rondônia, por exemplo, estimou o preço do minério por R$ 112,61 por quilo.