Polícia

Polícia procura partes do corpo de jovem vítima de facção

Polícia procura partes do corpo de jovem vítima de facção Polícia procura partes do corpo de jovem vítima de facção Polícia procura partes do corpo de jovem vítima de facção Polícia procura partes do corpo de jovem vítima de facção


Logo após a descoberta do corpo de Melquesedeque Ferreira Alves, de 23 anos, na manhã desta quarta-feira (4), dois vídeos foram divulgados para a imprensa em que mostram o momento em que a vítima, conhecida como “Orelha”, é acusada de trair a organização criminosa à qual pertencia e confessa as intenções. O crime ocorreu em uma área de mata fechada, no trecho que dá acesso vicinal 34, área urbana do município de Rorainópolis, no Sul do Estado.

Nas imagens, Melquesedeque é interrogado pelo indivíduo que está gravando, que pergunta se a vítima tinha ciência da guerra entre a facção criminosa oriunda do Rio de Janeiro, da qual era membro, e a de São Paulo. O nome de outros três supostos comparsas também são citados, porém, a Folha não divulgará para que o andamento do inquérito não seja prejudicado.

“Foi um crime praticado com requintes de crueldade. Esquartejaram o corpo do rapaz e o decapitaram. A cabeça ainda não foi localizada. Acredita-se que encobriram o corpo com galhos de árvores com a intenção de carbonizá-lo. Percebe-se que o corpo aparentemente está chamuscado de fogo. Mas somente a perícia criminal vai poder informar com precisão. Algo muito cruel. As diligências já iniciaram e estamos trabalhando em parceria com a Polícia Militar para esclarecer”, disse a delegada Suébia Cardoso.

O jovem estava desaparecido desde as 15h desta terça-feira (3) e além de compartilhar cartazes nas redes sociais sobre o sumiço, familiares também realizaram buscas pela região e localizaram o corpo decapitado e esquartejado por volta das 11h30. Eles informaram à Polícia Civil que Melquesedeque era usuário de drogas, desenvolveu problemas mentais por causa do excesso do uso e estava recebendo acompanhamento especializado.

Até as 17h30 a cabeça ainda não havia sido localizada pelas guarnições locais. O cidadão que quiser auxiliar com as investigações e ceder informações que possam ajudar a esclarecer o crime podem telefonar para o Disque Denúncia 181. A identidade será mantida em sigilo.

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.