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Polícia encontra corpo com RG de professor desaparecido

Cadáver foi encontrado em uma região de chácaras após o bairro Cidade Satélite; documentos do professor Gilson Ramalho estavam ao lado do corpo

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Um corpo em avançado estado de decomposição foi encontrado em uma região de chácaras a cinco quilômetros da rotatória do bairro Cidade Satélite, no sentido da RR-205. A localização ocorreu por volta das 17h40 de ontem, 28, e ao lado do cadáver, que aparenta ser do sexo masculino, policiais militares encontraram os documentos do professor Gilson Ramalho, de 52 anos. A polícia acredita que a vítima seja realmente ele, que está desaparecido desde 14 de janeiro.

O corpo foi removido pelo Instituto de Medicina Legal (IML) e irá passar por exames para a confirmação da identidade. A ocorrência foi entregue no 3º Distrito Policial (3º DP). Em contato com os policiais que estão à frente das investigações, a reportagem apurou que ainda não há pistas sobre os suspeitos, porém as diligências continuam. O veículo, modelo Ford Ka, cor branca, placa NBA-3267, que seria de propriedade do professor, não foi encontrado até ontem.

O CASO – Desde a noite de 14 de janeiro, a família do professor Gilson Ramalho vive a angústia do desaparecimento dele. Ele saiu de casa informando que retornaria rapidamente, mas não voltou. Yane Ramalho, filha de Gilson, destacou que o pai saiu vestindo uma bermuda e uma camisa escura, sem acessórios.

“Ele estava vestido realmente para sair rápido. Não informou para onde iria e eu não perguntei”, destacou a filha. Segundo Yane, o pai nunca dormiu fora de casa nem havia saído sem avisar. “Foi realmente a única vez que isso aconteceu. Somos quatro pessoas, mas minha mãe e minha irmã estavam viajando no dia do desaparecimento. Somente eu e ele estávamos em casa”, acrescentou a jovem.

Preocupada com a demora, a filha destacou que enviou mensagem para perguntar se o pai estava retornando.

“Às 23h30, eu achei estranho a demora dele e comecei a mandar mensagem, mas ele parou de responder. Às 2h da madrugada de terça-feira [15 de janeiro], o celular foi ligado e ele recebeu minhas mensagens, no entanto, foi desligado novamente”, ressaltou Yane. A jovem disse que registrou boletim de ocorrência e, diante da falta de respostas, também procurou a Polícia Militar e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para relatar o sumiço e pedir apoio nas buscas.

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