Policiais militares de folga terão de cumprir escala para reforçar a segurança da cidade após a fuga em massa de pelo menos 80 internos da PAMC (Penitenciária Agrícola de Monte Cristo), onde ocorreu. A convocação, feita pelo comandante Geral da Polícia Militar, coronel Edison Prola, entrou em vigor na sexta-feira, 19.
A escala extra ocorre, segundo o comando da PM, “devido a extrema necessidade de serviço”. Os policiais também agirão para reforçar a segurança da população que está temerosa por conta da ação dos bandidos.
Segundo o comando, vai participar da escala extra todo o efetivo da Polícia Militar. “Estamos aumentando os policiais nas ruas pra dar uma pronta resposta da Polícia Militar a esses marginais. Não vamos nos acovardar para bandido nenhum”, disse Edison Prola.
O comando ressaltou que esse tipo de convocação é normal na corporação e tem como objetivo melhorar o policiamento. “Se atirarem contra a polícia, vai tomar tiro. Bandido em Roraima não cria nome”.
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FORÇA NACIONAL – A Força Nacional deveria fazer a segurança externa do presídio mas nesta sexta-feira (19) a reportagem da Folha flagrou todo o contingente da Força Nacional em Roraima parado nos alojamentos da Vila Olímpica onde ficam os militares, apesar da fuga em massa ocorrida durante a madrugada.
Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), encontram-se atuando no Estado 39 policiais militares mobilizados pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública.
Cada agente recebe R$ 200,60 por dia e R$ 6.018,00 por mês. Em um ano, esse gasto será de R$ 73.219,00. Ao multiplicarmos esse valor pelo quantitativo total de policiais da FNS presentes atualmente no Estado (39), esse valor sobe para R$ 2.855.541,00. Por mês, o gasto é de R$ 234.702 mil se somadas as diárias dos 39 militares.
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