INVESTIGAÇÃO CONCLUÍDA

Piratas do Shopping: Polícia identifica quadrilha que furtou R$ 1 mi em joias

Três dos cinco suspeitos são de Santo Antônio do Descoberto (GO). Quadrilha é investigada em 15 unidades federativas

Furto à joalheria Classe A aconteceu no dia 4 de maio (Foto: Aysha Baydoun/FolhaBV)
Furto à joalheria Classe A aconteceu no dia 4 de maio (Foto: Aysha Baydoun/FolhaBV)

A Polícia Civil (PCRR) identificou os cinco suspeitos da quadrilha que furtou aproximadamente R$ 1 milhão em joias da joalheria Classe A, no Pátio Roraima Shopping, em maio.

Ao concluir a investigação, a corporação também constatou que o grupo é o mesmo investigado por ser especialista na prática do crime em shopping centers em 14 estados e no Distrito Federal.

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A polícia divulgou apenas as iniciais dos suspeitos, sendo que três deles são de Santo Antônio do Descoberto (GO):

  • H.M.S.A., de 26 anos, com participação confirmada no furto e preso anteriormente por furtar uma joalheria no Maranhão;
  • W.G.C., 22, identificado como suspeito e com histórico de furto de joias, incluindo o crime com H.M.S.A pelo qual também já foi preso; e

    M.A.S., 44, identificada como suspeita, sem antecedentes criminais.

Por sua vez, J.S.S.S., 38, é de Manaus, teve participação confirmada no crime e tem passagem pela polícia por ameaça.

Um quinto homem, ainda não identificado, foi registrado pelas câmeras de segurança no momento da ação criminosa.

A conclusão é do delegado Matheus Fraga, do 3º DP (Distrito Policial), que acrescentou que o Ministério Público (MPRR) já denunciou à Justiça os dois com participação confirmada no crime.

“Eles estudam a rotina do shopping, identificam câmeras de segurança, horários de menor movimento e possíveis vulnerabilidades. A escolha por joias ocorre pelo alto valor agregado, o que permite lucro expressivo com pouca quantidade de material subtraído”, explicou.

Criminosos abriram um buraco no teto para acessar o interior da loja (Foto: Aysha Baydoun/FolhaBV)

A investigação também apurou relação com o furto de janeiro de 2024, em outra loja da mesma rede, no Roraima Garden Shopping, e resultou no indiciamento de W.C.S., preso em agosto de 2024 na Colômbia.

Criminoso utilizou buraco no teto para entrar em joalheria em 2024 (Foto: Reprodução)

Até o momento, segundo o delegado Matheus Fraga, não há indícios diretos de participação de funcionários do shopping no crime, mas essa possibilidade não está descartada e segue sob apuração.

“O inquérito segue em andamento com o objetivo de identificar os demais integrantes do grupo e localizar o destino das joias subtraídas”, concluiu o chefe da investigação.

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