Pelo menos uma ossada humana foi encontrada enterrada em uma cova rasa em uma área de mata de difícil acesso próximo ao Posto de Triagem de Venezuelanos, no bairro 13 de Setembro, nessa quinta-feira, 26. O local fica há 337 metros de distância do Posto de Triagem de Venezuelanos (PTRIG).
Agentes do Departamento de Inteligência (DEINT) da Segurança Pública (SESP) chegaram aos restos mortais após uma denúncia anônima. Equipes da Delegacia Geral de Homicídios (DGH) também estiveram no local e farão as investigações para esclarecer as circunstâncias e autores do crime.
Durante as buscas foi encontrada uma a ossada humana enterrada em uma cova rasa.
Equipes do Instituto Médico Legal (IML) foram acionadas para fazer a remoção da ossada, que passará por exames para confirmar a identidade.
Em nota, a Polícia Civil informou que as diligências estão sendo coordenadas pelo delegado Luís Fernando, e foi possível resgatar apenas uma ossada humana, devido à baixa luminosidade e à dificuldade de acesso à área.
Ainda não é possível afirmar se no local trata-se de um cemitério clandestino. Por cautela, novas buscas devem ser realizadas nos próximos dias, a fim de verificar a existência de outras possíveis ossadas na região. A investigação está em andamento e segue sob responsabilidade da DGH, informou.
CEMITÉRIO CLANDESTINO
Em janeiro desse ano, nove corpos foram encontrados as margens de um igarapé, na divisa dos bairros Pricumã e Cinturão Verde. O local é conhecido como favelinha, onde moram famílias de nacionalidade venezuelana.
Nesses seis meses, apenas três das nove vítimas foram identificadas. Todas são de nacionalidade venezuelana.
As vítimas são: Daniel Jesus Vargas Natera, de 28 anos, Noelis Del Valle Cana, de 38 anos, e Nestor Policarpo Petruce Rodriguez, de 34 anos.
*Matéria atualizada às 9h14
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