A denúncia suposta tortura, abuso de autoridade e lesão corporal contra um policial penal desclassificado do Curso de Escolta Tática Prisional da Polícia Penal ocorre dois anos após a corporação registrar um caso envolvendo uma então aluna do curso de formação.
Em 2023, a mulher foi levada à força para trás da formação por coordenadores do curso e submetida a tratamento abusivo por policiais penais, incluindo com o uso de spray de pimenta em seu rosto.
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Mesmo assim, a vítima foi impedida de se descontaminar e foi pressionada psicologicamente a assinar um termo de desistência do curso.
As ações, assistidas por cerca de 460 alunos, foram acompanhadas de gritos humilhantes, sem qualquer finalidade pedagógica, caracterizando constrangimento e punição abusiva. Naquela ocasião, a Sejuc não se manifestou publicamente.
Mas no caso revelado pela Folha BV nesta segunda-feira (28), a pasta defendeu a coordenação do curso de escolta ao dizer que ela atua em total conformidade à doutrina e às regulamentações relacionadas para garantir o aprimoramento das atividades da Polícia Penal.