Na tarde de ontem na comunidade indígena Taba Lascada, no Municipío do Cantá, Centro-Leste do Estado, uma indígena de 16 anos morreu ao levar um tiro o olho. O irmão de 12 anos da jovem atingida pegou a espingarda e puxou o gatilho sem saber que a arma estava carregada. No momento da tragédia, a professora indígena, mãe dos adolescentes, estava trabalhando.
Conforme informações do professor Ivônio Solon Wapixana, morador da comunidadede, a arma pertencia ao padrasto dos irmãos, que também trabalhava na hora em que a fatalidade ocorreu. Após disparar o tiro, o menino saiu correndo atônito para região de mata próxima de comunidade.
Os moradores do local e o tuxaua saíram à procura do gorato. “A comunidade está chocada e triste, pois uma tragédia dessa é difícil acontecer numa comunidade indígena. Foi um acidente”, frisou o educador.
A Folha tentou falar com algum respon?avel pela Delegacia do Cantá para saber quais os procedimentos adotados no caso, mas até o fechamento dessa matéria não foi possível conseguir contato. (T.C)
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