Polícia

Mais de 82 quilos de droga são incinerados

Mais de 82 quilos de droga são incinerados Mais de 82 quilos de droga são incinerados Mais de 82 quilos de droga são incinerados Mais de 82 quilos de droga são incinerados

Na manhã de ontem, a Polícia Civil fez a destruição de 82,476 quilos de drogas, como maconha, skunk, pasta base e cocaína em mais uma ação de combate ao tráfico de entorpecentes. A incineração foi coordenada pelas equipes do Departamento de Narcóticos (Denarc) e da Delegacia de Repressão ao Entorpecente (DRE) e ocorreu em uma fábrica de cerâmica, localizada no bairro 13 de Setembro, zona Sul da Capital.

A diretora do Denarc, delegada Catherine Aires Saraiva, disse que a apreensão das drogas é oriunda de 92 procedimentos em flagrante realizados na DRE e demais unidades de Polícia da Capital nos anos de 2017 e 2018. “Essa droga é apreendida mediante procedimento policial e submetida a exame preliminar, posteriormente a exame definitivo, por meio de perícia, e fica acondicionada em local apropriado na delegacia enquanto a gente pede autorização judicial para a destruição. Quando essa autorização é concedida, a gente procura um lugar para fazer a queima da droga”, explicou. 

Pela quantidade de drogas apreendidas, a incineração precisa ser feita pelo menos três vezes por ano. A data para outra destruição de entorpecentes está prevista para os meses de outubro ou novembro deste ano. A diretora do Denarc destacou também que, para a queima do material, a Polícia Civil conta com a presença do Ministério Público e da Vigilância Sanitária.

O delegado titular da DRE, Leonardo Barroncas, ressaltou que a droga de Roraima chega pelos países fronteiriços e pelo Amazonas. “Cada quilo de pasta base de cocaína custa em média 12 mil reais, então isso gera em torno de R$ 700 a 800 mil para o tráfico, sendo uma quebra considerável na contabilidade deles. Hoje a droga que mais entra em Roraima é skunk, uma maconha mais potente, seguida de pasta base. A Venezuela está sendo a principal porta de entrada, mas faz parte de uma rota que começa na Colômbia e também chega a Manaus. Em comparação ao ano passado, o número de apreensões está expressivo porque há uma grande quantidade de venezuelanos servindo como mula”, enfatizou Barroncas.  

DADOS – Em 2017, a DRE efetuou a prisão de 60 pessoas, sendo 17 mulheres e 43 homens e apreendeu 21,743 quilos de drogas, sendo 15,119 quilos de cocaína e 6,623 quilos de maconha. 

Neste ano, 36 pessoas foram presas, sendo 15 mulheres e 21 homens. Do total, foram apreendidos 23,525 quilos de entorpecentes, sendo 15,460 quilos de cocaína e 8,065 quilos de maconha. (J.B)

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