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Jovem é denunciado por manter ex-namorada em cativeiro e tatuar o próprio nome nas costas da vítima

O agressor teria quebrado o celular da jovem para impedir que ela se comunicasse com familiares ou pedisse ajuda. Além disso, ele tatuou o próprio nome nas costas da vítima, sem o consentimento dela

Denúncia foi feita pelo Ministério Público de Roraima (MPRR).  (Foto: Arquivo)
Denúncia foi feita pelo Ministério Público de Roraima (MPRR). (Foto: Arquivo)

Andrio Vitor da Silva Souza, de 19 anos, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) pelos crimes de cárcere privado, lesão corporal grave, ameaça, violência psicológica e dano material, praticados contra a ex-namorada, de 20 anos.

Segundo a denúncia apresentada pela Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher nesta segunda-feira, 6, o crime aconteceu entre os dias 26 de setembro e 1º de outubro, em uma residência no bairro Alvorada, zona Oeste de Boa Vista.

Durante o período em que esteve em cativeiro, a vítima foi submetida a sucessivas agressões físicas e ameaças de morte. O agressor teria quebrado o celular da jovem para impedir que ela se comunicasse com familiares ou pedisse ajuda. Além disso, Andrio tatuou o próprio nome nas costas da vítima, sem o consentimento dela.

Após o desaparecimento ser comunicado pelos familiares da jovem, a vítima foi localizada pela Polícia Civil na casa da mãe do denunciado. Ela apresentava ferimentos e foi encaminhada ao Hospital Geral de Roraima, onde recebeu atendimento médico.

Andrio foi preso em flagrante e encontra-se detido no sistema prisional de Roraima. Ainda de acordo com a denúncia do MPRR, o relacionamento entre os dois durou cerca de três meses e teria terminado devido ao comportamento agressivo do acusado.

O promotor de justiça, Hevandro Cerutti, ressaltou a importância de a sociedade estar atenta e comunicar casos suspeitos às autoridades. Ele também orienta que vítimas e testemunhas acionem os canais de atendimento especializados, como a Delegacia da Mulher e o Disque 180.

“A violência contra a mulher deve ser combatida com rigor. O primeiro passo para romper esse ciclo é a denúncia, só assim as autoridades podem agir, garantir proteção à vítima e responsabilizar o agressor. O silêncio não pode ser uma opção diante de qualquer forma de violência”, destacou o Promotor de Justiça.

O caso aguarda a análise do Poder Judiciário para o prosseguimento da ação penal.

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