Polícia

Informação de que corpo de professor foi encontrado é falsa

Durante toda a quinta-feira, 17, as redes sociais e aplicativos de compartilhamento de mensagens foram tomados pela divulgação de notícias falsas a respeito da morte do professor Gilson Ramalho Rangel, de 52 anos. A informação mentirosa dizia que o carro dele tinha sido encontrado na região do Igarapé Água Boa e que no interior do veículo estava o corpo, com perfurações de tiros de pistola ponto 40.

De acordo com informações de Yane Ramalho, filha do professor, a notícia é falsa e a Polícia Civil pediu que a família mantivesse a calma e confiasse no trabalho de investigação que está sendo realizado, porque estão desvendando o caso. “Por enquanto, a polícia não está falando nada para não atrapalhar as investigações”, ressaltou a filha.

Até o momento, não há conhecimento do paradeiro do professor. Tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar destacaram que nenhum tipo de ocorrência sobre cadáver encontrado foi registrada e confirmada durante o dia de ontem. “As diligências para localizá-lo continuam sendo realizadas e quem tiver informações pode contribuir pelo Disque-Denúncia 181”, destacou a Polícia Civil.

Os responsáveis por espalhar a mentira também criaram uma nota falsa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima (Sinter), prestando as condolências à família.

O CASO – Desde a noite de segunda-feira, 14, a família do professor Gilson Ramalho Rangel, que atua como coordenador pedagógico na Escola Coema Souto Maior Nogueira, vive a angústia de não vê-lo. Ele saiu de casa informando que retornaria e até o começo da noite de ontem continuava desaparecido. O professor estava vestindo uma bermuda e uma camisa escura, sem acessórios.

A família escreveu uma nota nas redes sociais para informar que quem se deparar com o veículo, modelo Ford Ka, cor branca, placa NBA-3267, pode entrar em contato com a polícia ou com familiares, uma vez que este é o carro de propriedade do professor e usado na noite do desaparecimento. Além do número 190, da Polícia Militar, as informações também podem ser repassadas para a família pelo número (95) 99155-1104.

O caso foi registrado no Núcleo de Investigação de Pessoas Desaparecidas (NIPD), cujo número do telefone para denúncias é (95) 99111-8951. O núcleo detalhou que o professor foi visto pela última vez na Avenida Mário Homem de Melo, no bairro Sílvio Leite. (J.B)

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