Polícia

Imigrante é preso suspeito de portar nove cigarros de maconha

Um jovem imigrante, de 19 anos, foi preso na noite da quarta-feira, 10, por volta das 22h, em frente a um bar, no bairro Caimbé. No momento da abordagem, realizada pela Polícia Militar, a guarnição informou ter encontrado com o sujeito nove cigarros de maconha.

Conforme o relato da PM, durante patrulhamento de rotina pelo referido endereço avistou o suspeito agachado próximo ao muro de um bar e, diante do nervosismo, decidiu parar para averiguar sua condição e descobriram que se tratava de um venezuelano que disse estar bebendo na companhia da namorada e que tinha ido urinar no muro.

Ainda segundo os policiais, feita a revista encontraram um saco plástico dentro do bolso da roupa do suspeito. O saco envolvia nove cigarros que pareciam ser de maconha. Na ocasião, a equipe policial destacou que o sujeito afirmou ter 16 anos, mas quando foi levado para a Delegacia, constatou-se que tinha 19.

A alegação do rapaz era de que os entorpecentes seriam para seu próprio consumo.

Durante depoimento para a delegada de plantão na Central de Flagrantes do 5° DP, o suspeito relatou que estava jantando com a namorada no bar e restaurante, mas que depois de comer foram embora e no trajeto para casa, ainda próximo ao bar, foram abordados pelos policiais e colocados no muro, negando a versão de que tinha ido urinar ou que estava agachado.

Ele contou que a namorada tentou intervir, mas também foi colocada no muro e revistada, mas não estavam em posse de nenhuma droga e ao procurarem drogas pelo chão, os militares também não encontraram. Enquanto conversavam, o venezuelano disse que ouviu da guarnição que quem tem tatuagem, no Brasil, é considerado bandido. Por sua vez, o imigrante declarou que é trabalhador e que vende roupas que compra na Guiana.

Em sua versão, ele lembrou que os policiais procuraram droga no muro e depois de alguns minutos retornaram com os cigarros dentro do saco, afirmando que naquela noite ele dormiria na Pamc (Penitenciária Agrícola de Monte Cristo) e que a partir daquele momento seria membro do crime organizado. Ele nega que tenha praticado qualquer crime ou que é membro de facção e entrou em desespero por não saber a quem pedir ajuda.

Ele se declarou inocente, informando que chegou ao Brasil há quase um ano e nunca foi preso ou processado aqui e nem mesmo na Venezuela. No Brasil, disse que mora com a mãe, o padrasto e a namorada e que todos trabalham para ter vida digna e ninguém é envolvido com tráfico ou usa drogas.

Como não ficou certo de que a droga estava em posse do jovem, o caso foi encaminhado para investigação e o imigrante foi liberado, deixando as dependências da Delegacia nas mesmas condições físicas em que foi encontrado. (J.B)     

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