VIOLÊNCIA

Idosa de 82 anos que foi estuprada e agredida morre após 49 dias internada

M.D.A.C apresentava afundamento no crânio, fraturas na mandíbula e lesões pelo rosto e corpo

A vítima estava internada no HGR (Foto: Divulgação)
(Foto: Arquivo)
A vítima estava internada no HGR (Foto: Divulgação) (Foto: Arquivo)

M.D.A.C, de 82 anos, que foi estuprada e agredida, morreu após 49 dias internada no Hospital Geral de Roraima (HGR), nessa quarta-feira, 3. A vítima apresentava afundamento no crânio, fraturas na mandíbula e lesões pelo rosto e corpo.

O crime ocorreu no dia 17 de julho, em Mucajaí, e o principal suspeito pelo crime Danilo do Nascimento Alves, de 22 anos, vulgo Marechal, foi preso por agentes da Polícia Civil e da Polícia Militar 10 dias depois. Ele é conhecido por invasão e possui 17 boletins de ocorrência registrados.

A vítima foi levada ao Hospital José Guedes Catão e, devido à gravidade do estado clínico, transferida ao Hospital Geral de Roraima, em Boa Vista, onde foi a óbito. O sepultamento ocorreu nesta quinta-feira, 4, em Mucajaí.

DETALHES DO CRIME

O acusado foi recambiado pela equipe da PM, à sede da Delegacia de Mucajaí, onde foi interrogado pela delegada Suébia Cardoso. No interrogatório, ele confessou que estava sob efeito de drogas e álcool no momento do crime e admitiu ter se escondido desde então, ciente de que estava sendo procurado pelas forças policiais.

Ele disse que chegou na casa da idosa e encontrou um venezuelano dormindo na área e que ficou sentado um pouco, mas que “ouvia vozes” em sua mente. O homem contou ainda que chegou a falar com a idosa que lhe ofereceu comida, abrigo e até permitiu que o agressor tomasse banho em sua casa.

Após isso, o acusado permaneceu do lado de fora da residência, mas em seguida invadiu o imóvel.

“Ele disse que sua mente estava “panicada” e que não lembra de ter estuprado a idosa. Disse que lembra que “deu um negócio ruim na sua mente” e não sabe o que fez. No entanto disse lembrar de ter caído com a idosa no chão e que ela gritou socorro”, disse a delegada.

A delegada lavrou o APF (Auto de Prisão em Flagrante) pelos crimes de estupro (art. 213 do CPB) e tentativa de homicídio (art. 121, caput c/c art. 14, II do CPB), com base nas evidências reunidas, incluindo o laudo pericial e os depoimentos das testemunhas. Ele foi encaminhado à Audiência de Custódia, onde teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva.

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