Polícia

Identificadas mulheres que estavam no avião que explodiu

Identificadas mulheres que estavam no avião que explodiu Identificadas mulheres que estavam no avião que explodiu Identificadas mulheres que estavam no avião que explodiu Identificadas mulheres que estavam no avião que explodiu

As causas da explosão de uma aeronave de pequeno porte na manhã da terça-feira (4), que matou duas pessoas e deixou uma ferida, ainda devem ser investigadas pela Polícia Federal. O ROP (Relatório de Ocorrência Policial) feito pela Polícia Militar no local do acidente foi encaminhado para a delegacia de Polícia Federal em Pacaraima. 

Os corpos encontrados carbonizados em meio aos destroços foram removidos para Boa Vista e os peritos realizaram exames de odontologia legal nesta quarta-feira (5).

Os familiares compareceram ao Instituto Médico Legal (IML) e foram orientados a apresentar documentações odontológicas, imagens radiográficas e fotografias das vítimas para a conclusão da perícia. 

Com os prontuários odontológicos apresentados, e como ambas utilizavam aparelhos dentários, a Polícia Civil conseguiu, por volta das 12h30 desta quarta-feira, identificar por meio da arcada, após o histórico delas ser apresentado pelos familiares de cada uma.

Os corpos que estavam no avião que explodiu são de Leiliane Oliveira da Silva, de 20 anos, e Jéssica Carina Melo de Mendonça, de 20 anos, vítimas do acidente aéreo. 

Segundo informações apuradas pela reportagem, as duas eram mães, bastante amigas e inclusive, moravam juntas em Boa Vista. 

A Folha apurou que os corpos foram liberados para as famílias por volta das 12h23 e, devido à grande amizade das duas, elas foram veladas juntas em uma funerária localizada no bairro Liberdade. O enterro foi marcado para às 9h desta quinta-feira (6) no Cemitério Parque da Saudade.

CASO – A aeronave, ainda sem identificação de modelo e prefixo, pegou fogo no momento em que decolava de uma pista localizada em uma vicinal, dentro de uma fazenda no município de Amajarí, distante 157 quilômetros da capital Boa Vista.

O acidente teria ocorrido por volta das 9h30, e apenas o piloto, de 37 anos, conseguiu sobreviver após pular da aeronave. Leiliane e Jéssica estavam na parte de trás do avião e morreram carbonizadas. 

O caseiro da propriedade foi o primeiro a chegar no local e informou ao 2º Pelotão de Polícia Militar local que escutou ruídos, um barulho da queda e depois a explosão. Ao sair para verificar o que seria, a testemunha encontrou o piloto pedindo ajuda, com partes do corpo queimadas

O caseiro ainda narrou ter visto outros corpos se mexendo junto aos destroços da aeronave, mas que não conseguiu ajudar por causa das chamas altas. Ele informou ter levado o piloto para a sede da fazenda, onde ele solicitou ajuda via celular e minutos depois chegou ao local outro avião, que o socorreu.

Por volta das 16h, ainda na terça-feira (4), a PM foi até o Hospital Geral de Roraima (HGR) para confirmar a informação de que um homem com ferimentos causados possivelmente por fogo, tinha dado entrada na unidade. Devido a medicação, não pôde responder às perguntas. Conforme a Secretaria Estadual de Saúde, ele não corre risco de morte.

De acordo com a PM, a esposa do piloto, que o acompanha durante o tratamento, revelou ter ouvido por terceiros que o marido tinha sido contratado por uma mulher supostamente chamada “Sandra” e que ela teria encomendado o serviço para o transporte de duas mulheres. Ela não informou o destino final da viagem. O caso será investigado pela Polícia Federal.

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