
L.E.M.D.S., de 27 anos, e R.M.C., de 49 anos, que possuíam mandados de prisão pelos crimes de homicídio e Lei Maria da Penha, foram presos nos bairros Pricumã e Operário, na última sexta-feira, 9, mas só foi divulgado pela Polícia Civil nesta segunda-feira, 12.
As prisões foram efetuadas pela Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter).
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O autônomo L.E.M.D.S. foi condenado pelo homicídio com uso de arma branca cometido no Cantá na região da Vila Central, no ano de 2023. À época do crime, a vítima Francenildo Cadete da Silva, de 32 anos, estava ingerindo bebida alcoólica juntamente com o autor do crime em um bar. A vítima deixou o bar acompanhado por uma testemunha por volta da meia-noite, momento em que o autor, começou a persegui-lo e, então, efetuou o golpe de faca no peito da vítima.
Conforme depoimento do pai da vítima, no dia 2 de abril de 2023, foi acordado por volta das 2h informado que seu filho teria sido esfaqueado e estaria caído em uma rua da vila. L.E.M.D.S. foi até a vítima enquanto ela aguardava o socorro, junto com seu pai. O homem jogou uma lata de cerveja, e disse “isso é para você se orientar”, tendo uma outra testemunha o ouvido também falar “isso é só para tu ficar esperto”.
O homem foi condenado pela 1ª vara criminal do tribunal do Júri e da justiça militar do TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima) a 13 anos e nove meses de reclusão em regime fechado.
Já R.M.C., foi preso no bairro Operário. Ele foi condenado no âmbito da Lei Maria da Penha, pelos crimes de desacato, ameaça, sequestro e cárcere privado em face da companheira e do filho. Em depoimento, a ex-companheira relatou que viveu em união estável por 13 anos e tem dois filhos. No dia 31 de maio, em visível estado de embriaguez, R.M.C. chegou em sua residência e xingou a esposa e os filhos. Ele portava uma faca e um facão e disse que “mataria a todos” que estavam presentes.
Em meio à confusão, um dos seus filhos conseguiu correr e chamou a polícia. Em seguida, o autor trancou a casa e impediu que a mulher e seus filhos saíssem. Com a chegada da Polícia, enquanto durou a negociação com os policiais, o denunciado permaneceu com a faca em mãos e em todo o momento afirmava “que não iria abrir a porta e que todos dentro da casa iriam morrer e que ele somente sairia da casa morto”. Ainda na mesma ocasião, o homem desacatou e desobedeceu a guarnição da PM.
O homem foi condenado a pena de quatro anos e oito meses de prisão em regime fechado.
Os homens foram encaminhados à sede da Polinter para formalização da prisão e posteriormente foram apresentados na audiência de custódia.