Por volta das 19h40 de domingo, dia 26, o venezuelano Franklin Eduardo Muñoz Rojas, de 31 anos, morreu no Hospital Geral de Roraima (HGR), depois de passar sete dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele foi vítima de um acidente de trânsito que aconteceu no dia 19, na esquina das ruas Belarmino Fernandes de Magalhães e Raimundo Pena Forte, no bairro Asa Branca, zona Oeste da Capital.
A mãe de Franklin foi até a Central de Flagrantes do 5o DP para registrar o Boletim de Ocorrência (B.O) comunicando sua morte. Ela relatou que seu filho estava conduzindo uma bicicleta, na qual também transportava a filha, de nove anos, quando um veículo veio em alta velocidade e acertou o homem. A motorista do automóvel era uma mulher de 30 anos. Para a filha não sofrer a colisão, Franklin teria jogado a filha de cima da bicicleta, de modo que a menina teve escoriações por todo o corpo. Por conta do acidente, o imigrante ficou gravemente ferido.
Segundo a mãe do venezuelano, a condutora do carro não prestou socorro à vítima. A viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi quem chegou ao local e realizou os primeiros socorros ao ferido. Depois de ser estabilizado, ele foi levado para o Grande Trauma do HGR.
A equipe de médicos do hospital fez uma avaliação clínica e concluiu que Franklin não tinha resposta aos comandos. Ao fim dos testes, ficou constatada a morte cerebral. Conforme a mãe da vítima, a mulher que dirigia o automóvel fez uma ligação telefônica, no modo privado, para que o número não fosse registrado, para dizer que lamentava a morte de Franklin e aproveitou para dizer que reside em outro estado.
A reportagem da Folha tentou entrar em contato com a condutora do automóvel envolvido no acidente, mas apesar dos esforços, não conseguiu qualquer comunicação com ela. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Acidentes de Trânsito (DAT) para que seja investigado e todas as partes ouvidas pela autoridade policial. (J.B)