J. E. B., de 48 anos, foi preso no bairro Centenário enquanto chegava em uma residência para prestar serviço. Foto: PCRR
J. E. B., de 48 anos, foi preso no bairro Centenário enquanto chegava em uma residência para prestar serviço. Foto: PCRR

Um homem, identificado como J. E. B., de 48 anos, foi preso no bairro Centenário, em Boa Vista, sob a acusação de estupro de vulnerável contra uma adolescente de 12 anos. O homem, que era amigo da família da vítima, teria cometido os abusos no banheiro da escola da adolescente, no banheiro de um cinema e na casa dele.

A prisão foi efetuada pela Polícia Civil de Roraima (PCRR), por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). De acordo com a delegada Jaira Farias, que conduziu o inquérito, a mãe da vítima, de 42 anos, só descobriu o crime no dia 11 de setembro depois de ser questionada pela escola da vítima se J.E.B. seria o pai biológico adolescente.

Segundo a delegada, o acusado chegou a levar a adolescente e o irmão dela a um cinema, localizado em um shopping. Nos relatos da vítima, sobre a violência sexual, é de que o acusado praticou os crimes no banheiro de sua escola, no banheiro do cinema, e na casa dele, onde ela esteve algumas vezes. O homem também teria ameaçado a adolescente, ofendendo-a verbalmente, e dirigindo ameaças a mãe da menina.

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Prisão e procedimentos legais

Ao ser alertada, a mãe da vítima registrou Boletim de Ocorrência e várias diligências foram adotadas na Delegacia. A delegada representou pela prisão preventiva, que foi concedida pela Justiça com base em “elementos robustos de autoria e materialidade”, obtidos por meio de diligências técnicas, escuta especializada e exames periciais.

Na tarde de ontem (7), a polícia monitorou o acusado e realizou a prisão quando ele chegava a uma residência no Centenário onde iria prestar um serviço. J. E. B. foi levado à DPCA para formalização da prisão e, na manhã de hoje foi apresentado na Audiência de Custódia.

Orientação da Polícia

A delegada Jaira Farias reforçou a importância da atenção redobrada dos pais e responsáveis para identificar sinais de violência sexual, destacando que a denúncia é o primeiro passo para interromper o ciclo de violência. A PCRR, através da DPCA, oferece atendimento especializado e humanizado. A Polícia Civil orienta que se observem sinais como:

  • Mudança repentina de humor, medo ou isolamento.
  • Dificuldade de concentração e queda no rendimento escolar.
  • Recusa em ficar a sós com determinadas pessoas.
  • Queixas físicas sem causa aparente.

As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa pelo Disque 100 (Direitos Humanos), 190, ou presencialmente na sede da DPCA (Cidade da Polícia Civil, Canarinho) ou em qualquer delegacia.