Um homem identificado como A. R. S. N., de 48 anos, foi condenado pelo estupro da enteada ocorrido no período de 2004 a 2006, na Comunidade Indígena do Aningual, no município de Amajari. A prisão foi conduzida pela Polícia Civil de Roraima (PCRR) por meio da Polinter (Delegacia de Polícia Interestadual), que cumpriu o mandado de prisão por sentença definitiva neste sábado (16).
Na época do crime a vítima tinha entre 10 e 12 anos, quando A. R. S. N., se aproveitava da ausência da esposa para praticar os crimes. O caso aconteceu entre dois anos, após a vítima comentar com uma amiga que, por sua vez relatou o caso à mãe, que decidiu procurar a família da menina.
A mãe da vítima procurou o tuxaua da região e acionou o Conselho Tutelar. Em seguida, foi feita a denúncia na Polícia Civil. Logo após o crime o homem fugiu da região e se manteve escondido por anos. Após isso, ele confessou o crime e disse ter sido consensual.
Após as investigações, os agentes da Polinter conseguiram localizar o homem em uma área rural de difícil acesso, na região do município de Amajari, onde ele tentava se esconder.
Segundo a Polícia Civil, como o crime cometido por ele ocorreu antes da nova legislação, o homem se beneficiou do princípio da ultratividade, que permite a aplicação da lei mais benéfica ao réu. Assim, a pena aplicada a ele foi de 9 anos, pelo artigo 213 do Código Penal.
O homem, após ser localizado e preso, retornou a Boa Vista, onde teve o mandado de prisão formalizado. Ele foi apresentado neste domingo (17), na Audiência de Custódia.
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