O foragido da justiça com 29 passagens pela polícia, Gabriel Victor Carvalho Rios, de 27 anos, foi preso por policiais da Força Tática, no bairro Senador Hélio Campos, nesse sábado, 1° de novembro. Ele estava com um Mandado de Prisão pelo crime de estelionato. Em agosto de 2023, Gabriel foi denunciado pelo Ministério Público.
A equipe recebeu denúncia de que um veículo Fiat Argo, de cor prata, estava circulando pela cidade conduzido por um homem com mandado de prisão em aberto. Durante patrulhamento, os policiais localizaram o automóvel e, ao se aproximarem, o motorista tentou sair do local, mas acabou sendo abordado.
Após a verificação, foi confirmada a existência do mandado de prisão contra Gabriel, que foi preso e encaminhado à Central de Flagrantes.
Histórico criminal
Gabriel possui 29 passagens pela polícia, incluindo crimes como estelionato, apropriação indébita e violência.
Em uma das ocorrências mais recentes, registrada em janeiro deste ano, ele teria locado veículos de uma empresa de aluguel em Boa Vista e não devolvido um dos automóveis após deixar de pagar as diárias e causar danos aos carros. A empresa registrou ocorrência por apropriação indébita.
Outro boletim, de 2023, aponta que o suspeito foi investigado por estelionato cometido contra um idoso, previsto no artigo 171 do Código Penal.
Denúncia
O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), por meio da Promotoria de Justiça da Comarca de Pacaraima, denunciou Gabriel Victor Carvalho Rios, apontado como autor de diversos golpes financeiros, ocorridos entre 2022 e 2023, no município de Uiramutã, localizado no norte de Roraima.
A investigação comprovou que Gabriel se identificava como funcionário do banco Bradesco e, a pretexto de ajudar as vítimas, dentre elas idosos, analfabetos, semianalfabetos e indígenas, ele extraia dados de cartões, senhas, biometrias e outras informações bancárias para cometer os crimes.
Segundo o MPRR, a primeira denúncia contempla cinco vítimas que tiveram dinheiro transferido das próprias contas, sem autorização, para a conta do acusado e de outras pessoas que ainda estão sob investigação.
A Promotoria de Justiça de Pacaraima informa que a investigação continua para apurar suposta facilitação ou conluio por parte de terceiros. “Tudo indica que existem outras vítimas com prejuízos ainda maiores. Em virtude das operações fraudulentas, algumas delas ficaram ou estão sem receber os benefícios sociais ou aposentadorias há meses”, informou o Promotor de Justiça, Felipe Hellu Macedo.
Além da condenação, o MPRR pediu a fixação de indenização mínima no valor de 10.000,00 (dez mil reais) para cada uma das vítimas. A denúncia foi oferecida na última terça-feira, 08 de agosto.
