INVESTIGADO PELA PF

Empresa defende Alexandre Pires contra suspeita de financiar garimpo em Roraima

Opus Entretenimento disse desconhecer "qualquer atividade ilegal supostamente relacionada a colaboradores e parceiros da empresa"

Empresa defende Alexandre Pires contra suspeita de financiar garimpo em Roraima Empresa defende Alexandre Pires contra suspeita de financiar garimpo em Roraima Empresa defende Alexandre Pires contra suspeita de financiar garimpo em Roraima Empresa defende Alexandre Pires contra suspeita de financiar garimpo em Roraima
O cantor Alexandre Pires (Foto: Leo Lima)
O cantor Alexandre Pires (Foto: Leo Lima)

A empresa responsável pela gestão da carreira de Alexandre Pires disse confiar na idoneidade do cantor e no “completo esclarecimento” da investigação da Polícia Federal (PF) que aponta o artista como participante de um esquema que movimentou mais de R$ 250 milhões do garimpo ilegal da Terra Indígena Yanomami.

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Em nota, a Opus Entretenimento disse desconhecer “qualquer atividade ilegal supostamente relacionada a colaboradores e parceiros da empresa” que mantém o “compromisso de promover a cultura e levar o entretenimento ao público brasileiro’.

Além de Alexandre Pires, acusado de receber ao menos R$ 1 milhão dede uma mineradora investigada, o empresário dele, Matheus Possebon, é investigado por suspostamente ser um dos responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes.

A Operação Disco de Ouro é um desdobramento de uma ação da PF iniciada em janeiro de 2022, quando foram apreendidas 30 toneladas de cassiterita extraídas da Terra Yanomami depositadas na sede de uma empresa investigada e que estariam sendo preparadas para remessa ao exterior.

O inquérito policial indica que o esquema seria voltado para a “lavagem” da cassiterita retirada ilegalmente do território indígena, no qual o minério seria declarado como originário de um garimpo regular no Rio Tapajós, em Itaituba (PA) e supostamente transportado para Roraima para tratamento. As investigações apontam que tal dinâmica ocorreria apenas no papel, já que o minério seria originário do próprio Estado.

A PF identificou transações financeiras que relacionariam toda a cadeia produtiva do esquema, com a presença de pilotos de aeronaves, postos de combustíveis, lojas de máquinas e equipamentos para mineração e laranjas para encobrir movimentações fraudulentas.

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