O grupo empresarial Asatur, comandado por Renildo Evangelista e sua esposa, a deputada federal Helena Lima (MDB-RR), divulgou nota para afirmar que a operação Caixa Preta, da Polícia Federal (PF), é baseada em relatório policial “permeado de conjecturas e informações inverídicas, em visível abuso do poder de investigação”.
“Tais informações serão devidamente esclarecidas e refutadas no próprio inquérito na instrução processual. O grupo Asatur também informa que está adotando todas as medidas judiciais necessárias para afastar as medidas cautelares arbitrariamente deferidas”, declarou.
A empresa também disse ter recebido os agentes da PF “com total colaboração por parte da equipe, que prestou as informações e garantiu acesso a todos os documentos solicitados”. Ademais, esclareceu que a Asatur “não é alvo direto da operação”.
“A Asatur reforça seu compromisso com a legalidade, a transparência e o respeito às instituições públicas, e coloca-se inteiramente à disposição das autoridades para esclarecer todos os pontos que se fizerem necessários. Por fim, reafirmamos que as atividades da empresa seguem normalmente, com responsabilidade e respeito aos seus clientes, parceiros e colaboradores”, finalizou.
Na ação desta quarta-feira (30), a PF cumpriu mandados de busca e apreensão contra investigados, incluindo o esposo da parlamentar, o empresário Renildo Evangelista, o presidente da CBF, Samir Xaud, e o superintendente estadual do DNIT-RR, Igo Brasil.
A Justiça Eleitoral também autorizou o bloqueio de mais de R$ 10 milhões das contas dos alvos. A operação é um desdobramento da prisão do esposo da parlamentar, flagrado com R$ 500 mil às vésperas do pleito passado. O dinheiro, supostamente, seria para comprar votos para candidatos aliados.