EM SEIS MESES

Durante operação na Terra Yanomami, 131 garimpeiros ilegais já foram presos

Desde o mês de fevereiro, já foram enviadas 30 mil cestas básicas aos indígenas

Durante operação na Terra Yanomami, 131 garimpeiros ilegais já foram presos Durante operação na Terra Yanomami, 131 garimpeiros ilegais já foram presos Durante operação na Terra Yanomami, 131 garimpeiros ilegais já foram presos Durante operação na Terra Yanomami, 131 garimpeiros ilegais já foram presos
Garimpeiros encaminhados à Boa Vista (Foto: Forças Armadas)
Garimpeiros encaminhados à Boa Vista (Foto: Forças Armadas)

Durante os seis meses de ações humanitárias na Terra Indígena Yanomami, 131 garimpeiros foram presos e 30 mil cestas básicas foram entregues aos indígenas pelas Forças Armadas.

Ao todo, mais de 6 mil horas de voo já foram empregadas e 63 meios aéreos, terrestres e marítimos utilizados, com mais de 1,2 mil militares atuando em regime de prontidão, 24 horas por dia, sete dias por semana.

Um dos exemplos dessa presteza, é o envio de cestas básicas que são entregues às comunidades indígenas Yanomami. Elas são fornecidas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e entregues na Base Aérea de Boa Vista. Após o recebimento, as cestas são preparadas por militares para serem lançadas de paraquedas.

Em cada lançamento, as aeronaves percorrem algumas centenas de quilômetros sobre a Amazônia. Em seguida, são recebidas no solo e estocadas para serem entregues nas comunidades indígenas. A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) é a responsável por designar a comunidade que será contemplada com os mantimentos, além de acompanhar e entregar cada cesta disponibilizada. A partir disso, aeronaves da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira apoiam a FUNAI e realizam a entrega das cestas nas mais remotas regiões da terra indígena.

Ainda no âmbito da saúde, as Evacuações Aeromédicas (EVAM) realizadas em ação de apoio à Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) fizeram a diferença na salvaguarda das vidas indígenas. Ao todo, foram realizados cerca de 200 EVAM, aproximadamente três mil atendimentos médicos, 350 indígenas transportados e mais de 700 toneladas de cargas lançadas.

Com a constituição do Centro de Operações Integradas (COI), os apoios realizados às ações repressivas resultaram, ainda, na apreensão de 743 equipamentos, na recuperação de 40 mil quilos de cassiterita e 1.675 gramas de ouro, além da inutilização de 385 barracas e acampamentos e 131 garimpeiros ilegais detidos. Um impacto financeiro estimado em mais de R$ 44 milhões.

A consequência de todas essas ações é o combate direto à desnutrição e à exploração humana na região, além do enfrentamento à degradação do meio ambiente a longo prazo.

Esses números traduzem seis meses de ações no âmbito das Operações Escudo Yanomami e Ágata Fronteira Norte e refletem o alto grau de dedicação dos militares das Forças Armadas, agências e Órgãos de Segurança Pública. Todo esse trabalho demonstra o compromisso dessas instituições no combate ao garimpo ilegal, proteção das comunidades indígenas e o empenho em preservar os recursos naturais para as futuras gerações.

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