Acusados de promover lutas clandestinas com adolescentes em praças públicas de Boa Vista, foram presos durante a Operação Final Fight, desencadeada pela Delegacia de Defesa da Infância e da Juventude (DDIJ), nessa terça-feira, 24.
Na operação, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva. Além disso, foram apreendidos aparelhos celulares e dispositivos de armazenamento de memória, que serão analisados e periciados, podendo revelar a existência de provas de novos crimes e de outros suspeitos.
O objetivo da ação foi a repressão de crimes de corrupção de menores, tortura, exploração sexual, oferecimento de álcool e drogas para adolescentes em festas denominadas “resenhas” e a organização e promoção de lutas clandestinas denominadas “combates” mediante apostas em dinheiro em praças públicas de Boa Vista.
‘Final Fight’ foi coordenada pelo delegado titular da DDIJ, Marcos Lázaro, que informou que um dos alvos, além da prisão em decorrência do cumprimento do mandato judicial, foi preso em flagrante por estupro de vulnerável.
“Com a identificação de todos os idealizados, organizadores e promotores, a ação coloca um ponto final na febre das lutas clandestinas denominadas “UFC de Rua”, que estão perigosamente se espalhando por todo o país”, comentou o delegado.
Em imagens obtidas pela reportagem, é possível ver os menores de idade, tanto meninos quanto meninas, utilizando luvas de boxe e lutando um contra os outros em praças públicas. Os conflitos são assistidos por vários populares, que chegam a torcer pelos os seus favoritos.
FINAL FIGHT
A operação foi batizada em razão da temática do famoso jogo eletrônico dos anos 90, baseado em brigas e conflitos urbanos, se referindo a ideia de último combate.
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