CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO

Roraima registra 675 furtos de hidrômetros e prejuízo acima de R$ 126 mil em 2025

Os equipamentos vêm sendo alvo de criminosos devido à presença de cobre na sua composição, o que também tem ocorrido com cabos e dispositivos de poços artesianos e estações de esgotamento sanitário

O crime de dano ao patrimônio público está previsto no artigo 163 do Código Penal Brasileiro, com pena de detenção de seis meses a três anos, além de multa (Foto: ASCOM/CAER)
O crime de dano ao patrimônio público está previsto no artigo 163 do Código Penal Brasileiro, com pena de detenção de seis meses a três anos, além de multa (Foto: ASCOM/CAER)

Nos primeiros seis meses do ano, 675 furtos de hidrômetros residências foram registrados em Roraima e têm causado prejuízo à população e comprometido o fornecimento de água, conforme divulgou a Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caer).

Ainda segundo a Companhia, apenas nos primeiros cinco dias de agosto, 36 clientes da Caer procuraram a empresa para solicitar a substituição do equipamento após terem sido vítimas do crime.

De janeiro a julho de 2025, outros 639 clientes registraram boletim de ocorrência e também solicitaram a instalação de novos hidrômetros, totalizando 675 furtos somente este ano. O prejuízo estimado para a companhia ultrapassa os R$ 126 mil.

Os equipamentos vêm sendo alvo de criminosos devido à presença de cobre na sua composição, o que também tem ocorrido com cabos e dispositivos de poços artesianos e estações de esgotamento sanitário.

“O furto desses equipamentos causa prejuízos financeiros para a empresa e, principalmente, prejudica o atendimento à população, já que a paralisação causa transtornos para os moradores, que ficam sem condições básicas para realizar os afazeres domésticos e ainda precisam se deslocar até uma delegacia para registrar boletim de ocorrência e depois à Caer para solicitar um novo equipamento”, destacou Cícero Batista, diretor Comercial e do Interior da Companhia.

A orientação da Caer é que os usuários, ao perceberem o furto, procurem imediatamente uma delegacia da Polícia Civil para registrar o boletim de ocorrência e, em seguida, entrem em contato com a empresa para solicitar a reposição do equipamento.

Os casos estão sendo investigados pela DRCAP (Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública), da PCRR (Polícia Civil de Roraima), que também atua na responsabilização de quem recepta ou compra os materiais furtados.

O crime de dano ao patrimônio público está previsto no artigo 163 do Código Penal Brasileiro, com pena de detenção de seis meses a três anos, além de multa. A legislação se aplica a crimes cometidos contra bens da União, Estados, Municípios, autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista ou concessionárias de serviços públicos.

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