POLÍCIA CIVIL

Condenados por tráfico de drogas e organização criminosa são presos

As prisões foram efetuadas pela Delegacia de Polícia Interestadual

Prisão foi efetuada pela Polinter (Foto: ASCOM/PCRR)
Prisão foi efetuada pela Polinter (Foto: ASCOM/PCRR)

Um homem e uma mulher, condenados por tráfico de drogas e organização criminosa, foram presos em Boa Vista na última sexta-feira, dia 30. As informações sobre as prisões só foram divulgadas nesta terça-feira, 3, pela Polícia Civil.

Foram presos pela Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter) S. C. A. O., de 26 anos, e F. A. C. S., de 41 anos. Contra eles, havia mandados de prisão em aberto. As ordens judiciais têm como base sentenças com trânsito em julgado.

F. A. C. S. é condenado por tráfico de drogas, associação para o tráfico, receptação e corrupção de menores a 8 anos, quatro meses e 12 dias de reclusão. O homem foi preso no bairro Jardim Equatorial. O crime praticado por ele ocorreu em janeiro de 2016, em uma residência localizada no bairro da Balança, no município de Pacaraima. No local, que funcionava como ponto de venda de entorpecentes, também estavam outros cinco envolvidos.

Durante a ação policial à época, foram apreendidos 122 invólucros de cocaína (pasta base), além de diversos objetos de origem criminosa, como eletrodomésticos e ferramentas, utilizados como pagamento pela droga. As investigações revelaram ainda a participação de um adolescente, cooptado pelos criminosos para atuar como “olheiro”, caracterizando o crime de corrupção de menores.

Já S. C. A. O. foi condenada inicialmente a 13 anos e 5 meses de reclusão. No entanto, ela recorreu, e a sentença definitiva foi estabelecida em 9 anos, 10 meses e 15 dias. A sentença resulta das investigações da Operação Érebo, deflagrada pela Polícia Federal em 2017, que desarticulou um grupo criminoso composto por 44 pessoas ligadas a uma organização criminosa.

Segundo os autos, a mulher exercia a função de “geral disciplinar da rua” e atuava no controle das atividades da organização criminosa. Monitoramentos e interceptações telefônicas comprovam sua atuação na venda de entorpecentes e sua influência dentro da facção. Em interrogatório, a ré confessou sua participação no esquema criminoso.

O mandado de prisão dela, por sentença definitiva, foi emitido e cumprido no último dia 30 pela equipe da Polinter, no bairro 31 de Março.

Os dois, após a localização e prisão, foram conduzidos à sede da Polinter, onde tiveram os mandados formalizados. Posteriormente, foram apresentados na Audiência de Custódia, onde tiveram as prisões homologadas e foram encaminhados ao Sistema Prisional.

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