Polícia

Bandidos abandonam cadeira de rodas roubada em lixão no Centenário

Após a perícia, Dirceu Costa disse que terá sua cadeira de rodas novamente

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Uma cadeira de rodas roubada dez dias atrás foi recuperada no começo da madrugada de ontem, 28, graças a uma denúncia anônima feita ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) da Polícia Militar. O item foi tomado do proprietário, o deficiente físico Dirceu Costa, de 39 anos, durante um ataque criminoso, e abandonada num lixão que fica no final da Avenida Roma, bairro Centenário, zona oeste da Capital.

Quando encontrada, a cadeira de rodas estava com a bateria desconectada e apresentava avarias no estofamento. Depois de suspeitarem que o produto fosse fruto de um crime, policiais decidiram levá-lo para a Central de Flagrantes do 5o DP, para que a autoridade policial tomasse conhecimento do caso.

A vítima contou que recebeu uma ligação assim que a cadeira foi encontrada, por volta da meia-noite. Uma senhora avisou Dirceu da localização da cadeira, mas quando ele chegou ao local os policiais já tinham levado o equipamento para a delegacia. “Uma mulher desconhecida me telefonou e me perguntou se era eu que tinha tido a cadeira de rodas roubada e eu respondi que sim. Então ela disse que estava nesse lixão, mas que não poderia esperar minha chegada, pois o local era perigoso e desligou o telefone. Pedi ajuda ao meu cunhado, mas quando chegamos lá, já tinha sido levada ao Distrito. Fui e reconheci a cadeira e devo ter ela de volta assim que a perícia for feita”, ressaltou Dirceu.

O CRIME – Segundo a vítima, o crime ocorreu no dia 18 de agosto, quando voltava de um ensaio de quadrilha pela Ataíde Teive, na zona oeste. Um bandido armado com facão pediu o celular e a bolsa de Dirceu, mas ele disse que não carregava nada consigo. O criminoso então deixou o homem em um matagal e levou sua cadeira de rodas elétrica. “Ele colocou um terçado no meu pescoço e me levou para um quintal abandonado e mandou eu passar o que eu tinha, além do celular. Como eu disse que não tinha nada, ele falou que ia levar minha cadeira. Me derrubou e me jogou no chão. Eu ainda tentei lutar com ele, mas minha deficiência me impediu”, relatou. (J.B)

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