Polícia

Aprovados no concurso da PCRR discutem nomeação com comissão especial da Assembleia

Durante reunião, Poder Executivo garantiu que há recursos para nomear e empossar aprovados em 2025

Aprovados no concurso da PCRR discutem nomeação com comissão especial da Assembleia Aprovados no concurso da PCRR discutem nomeação com comissão especial da Assembleia Aprovados no concurso da PCRR discutem nomeação com comissão especial da Assembleia Aprovados no concurso da PCRR discutem nomeação com comissão especial da Assembleia
Reunião da comissão especial para tratar da nomeação e posse da segunda turma do concurso da Polícia Civil (Foto: Alfredo Maia/SupCom-ALE-RR)
Reunião da comissão especial para tratar da nomeação e posse da segunda turma do concurso da Polícia Civil (Foto: Alfredo Maia/SupCom-ALE-RR)

Representantes da segunda turma de aprovados no concurso da Polícia Civil de Roraima (PCRR) se reuniram nesta quarta-feira, 27, com a comissão especial da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) para discutir o cumprimento do acordo firmado com o Governo do Estado para a efetivação das novas nomeações de posse. Na reunião também estiveram presentes o secretário de Planejamento e Orçamento, Rafael Inácio de Fraia e Souza, a delegada-geral da Polícia Civil, Darlinda de Moura Viana.

Presidida pelo deputado Gabriel Picanço (Republicanos), a comissão é formada pelo vice-presidente Armando Neto (PL), pelo relator Renato Silva (Podemos) e pelos membros Jorge Everton (União Brasil), Chico Mozart (Progressistas), Rárison Barbosa (PMB) e Idazio da Perfil (MDB).

Segundo o presidente da Comissão de Cadastro Reserva, Márcio Alencar, que representa 120 candidatos, o déficit de pessoal na Polícia Civil continua crítico. Na reunião, Márcio apresentou uma estimativa detalhada do impacto orçamentário para o chamamento dos aprovados, com projeções para 2025 e 2026.

“Precisamos de um planejamento claro para a convocação, pois entendemos que os recursos são limitados e há muitas prioridades. No entanto, sem um cronograma definido e o reconhecimento da importância desse reforço para o Estado, corremos o risco de nunca sermos convocados”, reivindicou Márcio.

Márcio Alencar, presidente da Comissão de Cadastro Reserva (Foto: Alfredo Maia/SupCom-ALE-RR)

A delegada-geral da Polícia Civil, Darlinda de Moura Viana, também se manifestou sobre o déficit, reforçando a necessidade urgente de ampliar o efetivo da instituição.

“Conseguimos realizar este concurso, que resultou na nomeação de aproximadamente 195 servidores, incluindo agentes e médicos legislativos. Contudo, isso representa apenas uma fração diante de cerca de 1.200 cargos vagos”, destacou.

De acordo com ela, entre 2022 e 2024, foram registradas apenas 20 aposentadorias, embora 109 servidores estejam em abono de permanência e possam se aposentar a qualquer momento. “Para cada aposentadoria de um servidor da classe especial, poderíamos contratar três da classe inicial”, explicou Darlinda.

Outro aspecto que precisa ser levado em consideração, segundo a delegada, é o custo do curso de formação. No último concurso, o investimento total, incluindo a bolsa de formação, foi de aproximadamente R$ 3,4 milhões.

Também foi debatida a possibilidade de ampliar o cadastro de reserva para o cargo de delegado, considerando, inclusive, a otimização dos recursos públicos. Além disso, foi discutida a viabilidade de formar uma segunda turma para esse cargo.

O relator da comissão, deputado Renato Silva, afirmou que o estado possui recursos para cumprir o acordo e disse que falta vontade política do governador para seguir com o processo.

“O dinheiro está disponível para cumprir o orçamento, houve quase R$ 2 bilhões em remanejamento, tivemos mais de R$ 1 bilhão de superávit, além dos R$ 400 milhões de empenho do ano passado. Se isso não for colocado como prioridade, o que está faltando é vontade política. Tem dinheiro, sim, é possível diminuir os cargos comissionados e reavaliar os acordos políticos. Não podemos aceitar a alegação de que esses mais de cem profissionais vão prejudicar o governo. O que precisamos é de uma data”, desabafou o parlamentar.

Segundo o secretário de Planejamento e Orçamento, Rafael Inácio de Fraia e Souza, o estado conseguiu assegurar R$ 10 milhões para o concurso da Polícia Civil.

Souza mencionou ainda que, no orçamento de 2025, estão alocados aproximadamente R$ 288 milhões para a Polícia Civil, conforme estabelecido no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) em tramitação na Assembleia Legislativa. De acordo com ele, a dotação orçamentária já está suficiente para atender às demandas do concurso, incluindo o curso de formação.

“O que é certo é que os recursos estão garantidos. Para 2025, temos uma previsão orçamentária que garante os recursos para o concurso. As questões administrativas, como o início do processo, competem à Seplan, e não há impedimento financeiro para que as nomeações sigam conforme o planejado”, garantiu o secretário.

Rafael Inácio, secretário de Planejamento, assegurou que governo está comprometido em garantir recursos necessários para nomeação dos aprovados (Foto: Alfredo Maia/SupCom-ALE-RR)

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