RORAIMA

Amigos são achados desidratados e desnutridos após 1 semana perdidos em região de garimpo

Marcelo Souza da Costa e Elielton Alencar da Silva estão desgastados fisicamente, mas sem lesões ou picadas de insetos

Marcelo Souza da Costa e Eleiton Alencar da Silva foram encontrados por garimpeiros (Fotos: Divulgação)
Marcelo Souza da Costa e Eleiton Alencar da Silva foram encontrados por garimpeiros (Fotos: Divulgação)

Marcelo Souza da Costa, 23, e Elielton Alencar da Silva, 35, foram achados por garimpeiros na tarde desta segunda-feira (7). Eles ficaram uma semana desaparecidos em uma região de garimpo da Terra Indígena Yanomami, em Roraima.

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Segundo Dvanes Freitas, o advogado da família de um deles, os amigos, desde que desapareceram no dia 30 de junho após sair para caçar, ficaram sem comer e beber regularmente, estão desgastados fisicamente, sem lesões ou picadas de insetos.

Freitas informou que os próprios garimpeiros da região iniciaram as buscas pelos homens após a repercussão da reportagem da Folha BV.

Eles encontraram Marcelo e Elielton a cinco quilômetros da região do Couto Magalhães, na cabeceira do rio Mucajaí, onde os amigos se perderam.

“Quando despareceram, o pai de um deles estava lá com eles, em grupo. No dia em que se perderam, eles saíram de manhã cedo pra ir atrás dos mutuns que passaram a noite cantando perto do acampamento. E, então, se distraíram e acabaram perdendo a direção na floresta”, detalhou Dvanes Freitas, que não confirma se os dois são garimpeiros e as razões pelas quais eles foram para a região.

Marcelo Souza da Costa, de 23 anos, e Eleiton Alencar da Silva, 35, são amigos (Foto: Arquivo pessoal)

Ademais, o advogado disse que ainda não está prevista uma operação para trazer Marcelo e Elielton para atendimento médico em Boa Vista.

Assim, por enquanto, eles ficarão na região devido aos altos custos de deslocamento por transporte aéreo, uma vez que a localidade é de difícil acesso.

No sábado (5), Freitas solicitou apoio das autoridades, como a Polícia Federal (PF), a Polícia Civil (PCRR), o Corpo de Bombeiros e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), para localizá-los.

A PF chegou a antecipar ao advogado que não poderia autorizar a operação por não ser de sua competência, enquanto os bombeiros disseram aguardar aval do governo federal para iniciar as buscas.

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