“Porque Deus não nos deu o espírito de temor, porém de fortaleza, amor, e de moderação”. (2ª Timóteo 1:7)
O transtorno do pânico apresenta quadro clínico com crises de ansiedade intensa e uma sensação bastante desconfortável, acompanhada de grande sofrimento psíquico. O paciente fica aterrorizado pensando que, de fato sua enfermidade não tem cura e, por isso, só espera piorar cada vez mais.
Nosso cérebro controla todas as nossas emoções e é ele quem libera adrenalina, a qual é um hormônio, que faz o nosso cérebro preparar-se para fugir de uma situação que, às vezes, nem existe. Neste contexto o cérebro fica se preparando para entrar numa luta difícil e que o incomoda muito e, nesse contexto, se desencadeia o transtorno do pânico.
Esse alarme do cérebro passa disparar medo de situações que, podem nem existir, pois muitas vezes nada de anormal está ocorrendo, nem com ele e nem ao redor dele, todavia essa enfermidade, denominada de pânico, pode ser desencadeada sim, por situações de extremo estresse e podem ocorrer após a morte de alguém na família, ou por ter sido assaltado e/ou sequestrado; estuprado; enfrentado brigas dentro da família; separações; crises financeiras e, entre outros, experiências traumáticas na infância.
Os sintomas do transtorno do pânico podem ocorrer com o seguinte quadro clinico: medo de morrer e ou de perder o controle; palidez; tontura; suor frio; falta de ar; pernas enfraquecidas; náusea; aceleração dos batimentos cardíacos; dificuldade para respirar; calafrios; ondas de calor; sensação de engasgo; tremores; pressão ou dor no peito; sensação de formigamento; sensação de estar fora do corpo; vômitos durante a crise também podem ocorrer. É preciso que entendamos que não é, num estalar de dedo, que o paciente obtém melhora desse quadro clínico.
O tratamento deve ser realizado por médico e um psicólogo, que o atenderá fazendo com que ele resgate sua autoconfiança e assim, com certeza, ele melhorará bastante e poderá até ficar curado. As práticas de exercícios físicos também são muito importantes e as pessoas, com transtorno do pânico, devem ser tratadas logo no início dos primeiros sinais dessa doença.
Marlene de Andrade
Médica formada pela UFF-1976
Título em Medicina do Trabalho/ANAMT
Perita em Perícias Médicas/Fundação UNIMED
Curso em psiquiatria/Hospital Naval da Marinha-Brasília
Especialização em Educação e Saúde Pública/UNAERP
Técnica de Segurança do Trabalho/SENAI-IEL
Perita em Tráfego/ABRAMET
CRM-RR 339 RQE 341