“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22: 6).
Os pedintes de esmolas nas esquinas de Boa Vista/RR, não podiam agir dessa forma, pois segundo comentários, essas pessoas, inclusive os deficientes físicos, até prova contrária, recebem o BPC/LOAS do INSS, mas assim mesmo continuam pedindo esmolas. E o que chama mais a atenção é ver crianças com aparência de cinco anos também pedindo esmolas nos semáfaros, enquanto as mães ficam sentadas nas calçadas. É preciso entender que de fato um salário mínimo é pouco pra uma pessoa viver, mas ao invés de pedir esmolas por que não procuram vender algumas coisas numa esquina e em segurança sem usar crianças?
Esses casos são crimes contra crianças e adolescentes que ficam também pedindo esmolas pra entregar para os pais e muitas vez quiça nem estão estudando. Essas crianças deviam ser levadas a uma Instituição Pública, a qual imediatamente aplicaria medidas de proteção a essas vítimas de adultos sem ética, sem moral e sem compaixão, os quais se aproveitam do “trabalho” dessas crianças, para se darem bem. Isso é inconcebível.
Será que vale a pena nos preocuparmos com esta realidade? Sim, vale a pena sim, porque esses pedintes não querem ser tratados, uma vez que a maioria quer mesmo é continuar nessa vida de explorar o povo brasileiro que está sofrendo com o aumento de tudo e com os problemas da nossa Economia, Educação e Saúde Pública. Que sociedade brasileira é esta nossa? Essas crianças, com certeza se tornarão adultos, as quais continuarão pedindo esmolas sem querer, estudar e trabalhar.
Não tem como acabar com essa realidade, visto que muitos estrangeiros tiram imediatamente o CPF quando chegam aqui no Brasil e logo conseguem se empregar em nosso país. Todavia, após três meses de carteira assinada, muitos deles começam a faltar o trabalho e entregar atestados médicos com diagnóstico de diarreia, dor de cabeça, cansaço e assim vão agindo até serem demitidos, pra receber indenização da empresa onde estão trabalhando e, se isso ainda não fosse suficiente, muitos deles acabam colocando os empresários na Justiça do Trabalho. Agora bem aí, né? Fazer o quê? E não venham me dizer que os médicos têm culpa porque como eles vão adivinhar se aquela pessoa está mentindo?
Marlene de Andrade
Médica formada pela UFF-1976
Título de Especialista em Medicina do Trabalho/ANAMT
Perita em Perícias Médicas/Fundação UNIMED
Curso em psiquiatria/Hospital Naval da Marinha-Brasília
Especialização em Educação e Saúde Pública/UNAERP
Técnica de Segurança do Trabalho/SENAI-IEL
Perita em Tráfego/ABRAMET
CRM-RR 339 RQE 341