“A ninguém devais coisa alguma, senão o amor” (Romanos 13:8)
O capacitismo é a discriminação e preconceito contra alguém com deficiência física. Tal fato é considerado crime no Brasil pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência/PCD de nº 13.146/2015. Esse crime é de discriminação e o discriminador pode pegar a pena de 1 a 3 anos de reclusão. Essa pena pode ser ainda maior se a discriminação ocorrer na mídia.
Quem pratica capacitismo entende que os deficientes físicos são pessoas inferiores ou incapazes e tal fato é crime gravíssimo, pois a forma como os agressores agem através de preconceito, atitudes perniciosas, comentários ofensivos, barreiras físicas, sociais e também na falta de acessibilidade, a qual limita a pessoa deficiente ter seus direitos e oportunidades garantidos, também é uma agressão grave à pessoa com PCD.
O ato de capacitismo também se dá através de julgamentos daqueles que entendem que uma pessoa deficiente é um ser humano inferior, discriminando-o e exteriorizando preconceito, exclusão, fazendo piadas ou usando uma linguagem que deprecie as condições físicas e morais da pessoa com PCD. Depois que morremos nos tornamos pó da terra e as pessoas que praticam esse crime não se lembram disso, pois são pessoas que não possuem moral elevada, ética e amor ao próximo.
O capacitismo inclui também as funções do cérebro e as dificuldades que podem surgir devido ao envelhecimento desse órgão, lesões, doenças neurológicas ou transtornos mentais e, como exemplo, temos a demência ou doença de Alzheimer.
Pessoas capacitistas não têm respeito ao seu próximo, o qual é portador de deficiência física ou mental, pois são discriminadores e preconceituosos e deveriam ser condenados por mais de quatro anos, pois salvo melhor juízo, se forem réus primários e, forem condenados somente por quatro anos, cumprirão a pena em regime aberto ou, em alguns casos, substituída por penas restritivas de direitos.Essa lei, salvo melhor juízo, é bastante equivocada, pois ofender o nosso próximo, o qual possui física e mental é um ato muito perverso e gravíssimo.
Marlene de Andrade
Médica formada pela UFF-1976
Título de Especialista em Medicina do Trabalho/ANAMT
Perita em Perícias Médicas/Fundação UNIMED
Curso em psiquiatria/Hospital Naval da Marinha-Brasília
Especialização em Educação e Saúde Pública/UNAERP
Técnica de Segurança do Trabalho/SENAI-IEL
Perita em Tráfego/ABRAMET
CRM-RR 339 RQE 341