O mês de agosto trouxe um saldo positivo na geração de renda em Roraima, com um saldo de 135 empregos formais criados, o que representou um acréscimo de 0,26% no número de trabalhos em relação a julho.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), apontam que foram 1.641 admissões e 1.506 desligamentos durante o período.
O setor que mais contribuiu para este resultado foi o de comércio, com a criação de 135 novos postos de trabalho. Em seguida aparece o segmento de indústria de transformação, com 35 vagas. O setor de extração mineral e da administração pública também cresceu, com o saldo positivo de uma vaga em cada.
ATENÇÃO, CONSUMIDOR!
Procon Boa Vista orienta sobre compras do Dia das Mães
Confira 5 dicas para que suas compras aconteçam de maneira segura e econômica.
AUDIÊNCIA PÚBLICA
Deputados dizem que Governo causa entraves e produtores correm o risco de perder terras no Sul de Roraima
Durante evento promovido pela ALE-RR em Caroebe, um dos produtores alegou ter perdido propriedade depois de duas décadas vivendo na região
Em contrapartida, o setor que teve um número maior de desligamentos do que de admissões foi o da construção civil, com um saldo negativo de -26. O setor de serviços (-5), agropecuária (-4) e os serviços de utilidade pública (-2) também caíram.
AVALIAÇÃO – De acordo com o economista Fábio Martinez, o que motivou esse fato positivo no mês de agosto foi justamente a retomada do comércio, já que o setor teve um começo do ano muito fraco, principalmente, no primeiro trimestre.
“É comum a gente ter uma contratação maior agora que no primeiro trimestre por conta da demissão dos funcionários temporários que são contratados no final do ano”, explicou. “Só a partir de uns dois meses atrás que o comércio começou a contratar mais gente, do que demitir. O que mostra que as vendas deram uma melhorada. Ainda tímido se comparar com o ano passado e até alguns anos atrás da crise econômica”, completou Martinez.
Apesar desse crescimento significante para o comércio, o setor ainda está no índice negativo com um saldo de -207 de vagas criadas. A área também é considerada a segunda atividade econômica que mais demitiu, perdendo somente para construção civil, com -322.
No acumulado do ano, o saldo continua ruim para o Estado, com um percentual de -649 vagas. Apesar do percentual negativo para Roraima, a previsão é que Roraima tenha uma melhora até o final do ano, mas não ultrapasse os números do ano passado.
“Os dados mostram que o Estado vem contratando mais gente e talvez a gente consiga fechar o ano com um dado positivo na geração de empregos, mas dificilmente nós vamos conseguir o número de empregos criados em 2017, quando foram criados mais de 2 mil novos empregos em Roraima”, frisou o economista.
DADOS GERAIS – Também foi observado um saldo positivo no mês de agosto avaliando separadamente as regiões do país, sendo a Sudeste a que mais cresceu, com 41.303 novas vagas (+0,21). Em seguida, aparecem a Nordeste, com 36.460 postos (+0,59); a Centro-Oeste, com 13.117 novas vagas (+0,41); Sul, com 10.243 postos (+0,14); e Norte, com 9.308 postos (+0,54%).
Levando em consideração o país de modo geral, o Brasil teve a abertura de 110.431 vagas, o que representa uma variação positiva de 0,29%, em relação ao mês anterior. O crescimento do emprego formal ocorreu em sete dos oito segmentos econômicos, sendo o setor de Serviços o que mais cresceu, com 66.256 novos postos de trabalho. O único setor com variação negativa foi o de Agropecuária, com -3.349 vagas. (P.C.)
