O presidente da Guiana, Mohamed Irfaan Ali, de 45 anos, deve ser reeleito presidente da Guiana para o governar por mais cinco anos. É o que aponta projeção divulgada pelo jornal News Room Guyana.
A Comissão Eleitoral (Gecom) do País, no entanto, deve divulgar o resultado oficial até a manhã dessa quinta-feira (4). Na Guiana, a votação é indireta e ocorre em urnas com cédulas impressas.
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O sistema eleitoral é parlamentarista com voto de lista: o partido que conquistar maioria simples no parlamento indica automaticamente o presidente, que é o cabeça da lista.
Ou seja, ao votar para o Legislativo, o eleitor define indiretamente quem governará o País pelos próximos cinco anos.
Dos 757.690 eleitores aptos a votar no pleito de segunda-feira (1º), cerca de 372 mil participaram da votação, o que representa 49% do eleitorado local.
De acordo com o News Room Guyana, o PPC/C, partido de Ali, obteve mais de 200 mil votos. Isso significa que ele manteria a governabilidade com o apoio da maioria dos 65 deputados guianenses.
O jornal guianense baseou a projeção em resultados da maioria das declarações de pesquisas eleitorais publicadas pela Gecom, que apontam a vitória do PPP/C em oito dos dez distritos eleitorais do País, incluindo no maior – Região 4 -, onde a sigla nunca venceu desde a independência da Guiana em 1966.
Se confirmada sua permanência no poder, Irfaan Ali terá que lidar com desafios como o boom do petróleo e as ameaças do ditador Nicolás Maduro, embora pressionado pelos Estados Unidos, de anexar Essequibo, área que representa 74% do País.
Oposição
Por sua vez, o We Invest in Nationhood, recém-chegado à cena política local, deve ser o principal partido de oposição. A projeção do News Room aponta vitória do WIN nos outros dois distritos.
A sigla tem como líder e candidato à presidência o empresário Azruddin Mohamed, sancionado pelos Estados Unidos por suborno e corrupção. Se confirmada a projeção, o WIN irá impor fim à hegemonia opositora do PNC, liderado por Aubrey Norton.