TENSÃO NA AMÉRICA LATINA

Não sou ditador, diz Maduro em resposta aos EUA

Ditador acusa Estados Unidos de criar "narrativas" como nos filmes de Hollywood, em que "eles são sempre os mocinhos e nós somos os bandidos"

O ditador venezuelano Nicolás Maduro durante reunião comunitária em Caracas
O ditador venezuelano Nicolás Maduro durante reunião comunitária em Caracas (Foto: Divulgação)

Nicolás Maduro rejeitou nessa terça-feira (2), durante reunião comunitária em Caracas, o título de ditador. A declaração é uma resposta a países como Estados Unidos, que não reconhecem o líder como presidente legítimo.

“Dizem que Maduro é um ditador e tem um regime. Não, não, não. Nossa escola são os bairros, os liceus, as classes operárias. Viemos da profundidade do povo. Não sou, nem quero ser jamais um peixe-boi de um bilionário. O que sou – e serei durante toda minha vida – é ser bolivariano, revolucionário e chavista”, declarou.

Durante a reunião, o ditador acusou os Estados Unidos de criar “narrativas ao estilo de Hollywood nas quais as pessoas costumavam acreditar: eles são sempre os mocinhos e nós somos os bandidos”. Para ele, a ideia norte-americana é perseguir governos socialistas apenas para depois admitir seus erros.

Maduro enfrenta uma escala de pressão do governo do presidente estadunidense Donald Trump, que aumentou para 50 milhões de dólares a recompensa pela captura do ditador venezuelano.

Os Estados Unidos acusam o líder da Venezuela de chefiar o Cartel de Los Soles, responsável por enviar drogas para o País norte-americano, e prometeram usar todo o poder contra o regime chavista.

Assim, o Governo Trump enviou para a costa venezuelana navios de guerra para combater traficantes e gangues, e já fez as primeiras vítimas, conforme anúncio do presidente nessa terça.

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