O ditador Nicolás Maduro disse acreditar que, nos próximos anos, a Venezuela será lembrada como o “berço” de uma “nova democracia popular e direta”. Em 2024, ele foi reeleito para governar até 2030 em eleição marcada por acusações de fraude.
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Nesta sexta-feira (20), em vídeo no Telegram que o mostra abraçando apoiadores, ele explica que esse modelo consiste em delegar poder ao povo, “sem oligarquias nem elites”.
“Não paro um segundo, pensando no que mais podemos fazer para apoiar o nobre povo [da Venezuela] e construir um País poderoso e pacífico”, disse o líder venezuelano.
Fim de programas nucleares
Na quinta-feira (19), o ditador defendeu que a Organização das Nações Unidas (ONU) promova um “grande acordo” para desnuclearizar todos os países do planeta, com a consequente eliminação de bombas atômicas.
A declaração ocorre em meio à escalada do conflito entre Israel e Irã – País aliado da Venezuela com forte poderio nuclear.
“Se o uso pacífico da energia nuclear é proibido em todo o mundo, quem o proibiu? Ou proibiram os países de possuir bombas atômicas? Porque, se foi isso que fizeram, concordo que os países devem ser proibidos de possuir bombas atômicas”, declarou.
Maduro ainda criticou Israel pelos ataques ao irã ao afirmar que “a única coisa que resta aos grupos sionistas é o ataque terrorista”.
“O que está acontecendo contra o povo do Irã é um plano que foi desenvolvido em etapas: primeiro, destruir, bombardear e varrer a Faixa de Gaza e a Palestina, que está resistindo; depois, varrer e destruir o Sul do Líbano e intimidar o povo libanês; depois, atacar e destruir o governo na Síria; depois, promover a ameaça contra a Jordânia, a reinserção de grupos terroristas contra o Irã e, por fim, uma escalada violenta contra o Irã”, disse.