O ditador venezuelano Nicolás Maduro
O ditador venezuelano Nicolás Maduro (Foto: Divulgação)

O ditador Nicolás Maduro disse que frustrou, no fim de semana, três supostos ataques terroristas dos Estados Unidos em território venezuelano, planejados por meio da CIA (Agência Central de Inteligência), para justificar um conflito no País. O Governo Trump ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Na noite dessa segunda-feira (27), Maduro disse que uma das tentativas teria como alvo o local que sediava a embaixada norte-americana em Caracas, por meio de um explosivo. “Nós a desmantelamos”, disse.

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Outro alvo seria a Plaza de la Victoria (Praça da Vitória), local inaugurado neste ano em Caracas para celebrar os 80 anos do fim do nazismo e do fascismo, além de homenagear a União Soviética. O terceiro alvo estadunidense seria o próprio conjunto de navios militares no mar do Caribe.

O ditador ainda explicou por que não revela as provas, mas garantiu que as ações secretas são reconhecidas pelo próprio Governo Trump.

“Da última vez que demos a eles todas as evidências de quem queria bombardear a Embaixada dos EUA em Caracas, demos a eles o nome, sobrenome, local e hora. Eles simplesmente saíram para proteger essas pessoas, sabemos com certeza”, disse, explicando que a captura de mercenários ligados à CIA, divulgada no domingo, levou à descoberta desses planos.

Sobre a prisão de mercenários, Diosdado Cabello, secretário-geral do partido de Maduro e ministro do Interior, detalhou em entrevista coletiva que foram três espiões detidos pela Venezuela, supostamente ligados a exercícios militares entre Trinidad e Tobago, o País que recebeu um navio de guerra estadunidense, e os Estados Unidos.