
O policial guianense flagrado com um fuzil AK-47, proferindo ameaças, apontando o fuzil e até disparando indiscriminadamente diante de pessoas em via pública, abandonou o plantão em uma delegacia da pequena vila Port Kaituma, no Noroeste da Guiana, para se embriagar. O suspeito está preso, responde a uma investigação e foi transferido para a delegacia de Mabaruma, a 54 quilômetros do local de onde estava detido.
De acordo com o jornal Stabroek News, o agente identificado apenas como Henry chegou atrasado no turno da noite. E foi após largar o posto sem autorização para consumir álcool que ele se envolveu em uma discussão com um civil.
Depois do atrito, ele pegou o fuzil na delegacia e voltou ao local da bebedeira, onde exibiu a arma capaz de atingir precisamente um alvo com até 400 metros de distância e passou a dispará-la indiscriminadamente diante de pessoas em público. Ninguém se feriu.
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O diário guianense apurou que o caso aconteceu entre 23h30 de sexta-feira (28) e 0h30 de sábado (29), e levantou questionamentos sobre como o policial conseguiu a arma, o silêncio da Polícia da Guiana acerca da investigação e a forma de recrutar policiais no País.
Ademais, a publicação enfatiza o clima de insegurança por parte da população local na região do crime, incluindo a declaração de um morador que ficou traumatizado ao ver a cena. O partido de oposição WIN acusa a Força Policial da Guiana (GPF) de tentar encobrir o caso.
A GPF já anunciou uma imediata “investigação minuciosa das circunstâncias do incidente”, garantiu que o assunto está sendo tratado com a “máxima seriedade” e prometeu fornecer mais detalhes na medida em que apuração avançar.