País da fronteira com o Brasil por Roraima, a Guiana assinou um acordo com a África do Sul para atrair voos entre os dois países, nesta segunda-feira (29), três dias após fechar termo semelhante com a Ruanda. A assinatura ocorreu em Montreal, no Canadá, durante a 42ª Assembleia da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO).
O acordo visa aumentar as oportunidades de serviços aéreos, impulsionar o comércio e o turismo, além de manter altos padrões de segurança na aviação. O diretor-geral da Autoridade de Aviação Civil da Guiana (GCAA), Egbert Field, afirmou que o documento representa “um passo positivo” para transformar o setor aéreo do País vizinho.
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A ministra dos Transportes da África do Sul, Barbara Creecy, representou o governo de seu País na cerimônia, enquanto Field assinou pelo lado guianense. O documento inclui pontos como direitos de tráfego, reconhecimento de certificados e licenças, segurança operacional e políticas tarifárias, criando um marco legal para companhias aéreas ampliarem suas rotas.
A África do Sul, localizada no extremo Sul do continente africano, tem como idioma oficial o inglês e é governada por uma república parlamentarista de ideologia social-democrata, com forte presença do partido Congresso Nacional Africano (ANC).
A distância entre as capitais Georgetown (Guiana) e Joanesburgo (África do Sul) é de aproximadamente 10,7 mil quilômetros. Assim, os voos têm duração estimada de 12 a 14 horas.
O país africano abriga a South African Airways, que opera aeronaves das fabricantes Airbus e Boeing. A partir do Aeroporto Internacional O.R. Tambo, a companhia atende 16 destinos. Entre as cidades, estão Cairo (Egito), na África, Frankfurt e Munique (Alemanha), na Europa, Changi (Singapura), na Ásia, e Sydney (Austrália), na Oceania.
Com esse novo acordo, a Guiana avança em seu plano de se tornar um centro internacional de aviação. Atualmente, o País já mantém mais de 50 acordos aéreos bilaterais com outros Estados-membros da ICAO.
