O governo de Donald Trump deportou sete migrantes guianenses ilegais e enviou o grupo em avião fretado. Eles chegaram nessa terça-feira (10) ao aeroporto internacional de Georgetown, capital da Guiana.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
De acordo com a imprensa guianense, os seis homens e uma mulher – com idades entre 35 e 68 anos – têm antecedentes criminais em solo americano que variam de abuso sexual de menor a homicídio e conduta desordeira.
Este, portanto, é o primeiro grupo de guianenses deportados pelos Estados Unidos sob Trump.
O jornal Stabroek News narra que eles seguiram para o Departamento de Investigação Criminal (CID) da Guiana, mas não soube informar se já foram liberados.
O País ainda deve receber mais de 1,2 mil deportados, segundo a publicação.
Neste ano, a Guiana disse que não negaria seus cidadãos eventualmente deportados pelos Estados Unidos, independentemente das circunstâncias.
Alerta aos guianenses
Nesta quarta (11), a Guiana transmitiu um comunicado do País de Donald Trump em que alerta sobre as consequências legais para indivíduos que tentarem entrar ou permanecerem ilegalmente nos Estados Unidos.
Casos de ingresso sem documentação adequada, expiração da autorização para ficar no País ou descumprimento de termos de admissão podem ensejar em prisão, processo ou multas pesadas.
“Os cidadãos guianenses são incentivados a buscar meios legais e autorizados para migração, emprego, educação e viagens aos Estados Unidos. Os cidadãos que atualmente residem ilegalmente nos Estados Unidos são fortemente aconselhados a partir imediatamente”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Guiana.