ACUSADO DE CHEFIAR CARTEL

EUA dobram oferta e pedem prisão de Maduro por até R$ 140 milhões

Nicolás Maduro ainda não comentou. Ditador é acusado de conspiração para narcoterrorismo, importação de cocaína, além de uso e porte de metralhadoras e dispositivos destrutivos

O ditador venezuelano Nicolás Maduro
O ditador venezuelano Nicolás Maduro (Foto: Divulgação)

Os Estados Unidos oferecem uma recompensa de 25 milhões de dólares pela captura do ditador venezuelano Nicolás Maduro, o equivalente a R$ 139,9 milhões. O anúncio em inglês e espanhol foi publicado pelo DEA (Administração para o Controle de Drogas), a agência estadunidense especializada no combate ao tráfico de drogas internacional.

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A oferta, então, representa um aumento de 150% em relação à oferecida em 2020, quando o País norte-americano, sob o primeiro mandato do presidente Donald Trump, ofereceu 10 milhões de dólares (ou R$ 55,9 milhões na cotação desta terça-feira).

O governo estadunidense acusa Maduro de conspiração para narcoterrorismo, importação de cocaína, além de uso e porte de metralhadoras e dispositivos destrutivos com o intuito de promover um crime relacionado a drogas.

Ademais, os Estados Unidos garantem confidencialidade para quem oferecer informações que levem à prisão ou a condenação do líder venezuelano. Nicolás Maduro e seu governo ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto.

Acusação de chefiar cartel

DEA, dos Estados Unidos, oferece 25 milhões de dólares por Nicolás Maduro
DEA, dos Estados Unidos, oferece 25 milhões de dólares por Nicolás Maduro (Foto: Divulgação)

O anúncio ocorre dias após os Estados Unidos acusarem o ditador de chefiar, com o apoio de outros integrantes do alto escalão do próprio regime, o Cartel de Los Soles. O País também classificou a organização como terrorista.

Segundo o Governo Trump, o cartel “fornece apoio material a organizações terroristas estrangeiras que ameaçam a paz e a segurança dos Estados Unidos, como o Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa”. Os norte-americanos, neste ano, também classificaram essas organizações como terrorista.

As novas sanções contra o cartel supostamente chefiado por Maduro implicam no bloqueio de todos os bens e interesses em bens dos acusados que estejam nos Estados Unidos ou em posse ou controle de cidadãos norte-americanos.

Conforme o Departamento do Tesouro estadunidense, Nicolás Maduro, por meio do Cartel de Los Soles, corrompeu as instituições venezuelanas, incluindo o Exército, o setor de inteligência e os Poderes Legislativo e Judiciário da Venezuela para apoiar a organização em seu objetivo de enviar narcóticos para os Estados Unidos. 

No domingo (27), o secretário de Estado Marco Rubio afirmou, então, que “Maduro não é o presidente da Venezuela e seu regime não é o governo legítimo”, e denominou o governo do ditador de “corrupto, criminoso e ilegítimo”.

“Aqueles que fraudam eleições e usam a força para tomar o poder minam os interesses de segurança nacional dos Estados Unidos”, destacou Rubio.

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