O ditador venezuelano Nicolás Maduro lidera neste sábado (23) e domingo (24) o alistamento de toda a população que deseja integrar a Milícia Nacional Bolivariana após os Estados Unidos escalar as ameaças contra o regime.
Nesta semana, Maduro adiantou que pretendia convocar 4,5 milhões de milicianos com fuzis e mísseis para defender a soberania do País. “Vamos nos alistar para estar na linha de frente em defesa da soberania nacional e da paz”, disse em novo comunicado.
O anúncio foi uma resposta às medidas do Governo Trump de enviar 4 mil militares e navios de guerra para a costa venezuelana e aumentar para 50 milhões de dólares a recompensa pela captura do ditador. A mobilização militar contra cartéis de drogas, no entanto, recuou por causa do furacão Erin.
“Os insolentes Estados Unidos ousam ameaçar nossa pátria. Nossa resposta como povo unido será firme, com forte senso de nacionalidade e orgulho de nossa dignidade histórica”, disse a vice da ditadura, Delcy Rodríguez.
O alistamento é realizado em 15.751 bases militares espalhadas pelo País. Maduro enfatizou que a unidade cívico-militar é fundamental para a defesa nacional. “A unidade cívico-militar é a fórmula para garantir a defesa da pátria”, disse.