TRAGÉDIA

Copiloto e indígenas yanomami morrem em queda de avião do Exército da Venezuela

Nicolás Maduro determinou a investigação das causas da queda. Três pessoas foram resgatadas com vida, segundo governo da Venezuela

Avião da Força Armada da Venezuela
Avião da Força Armada da Venezuela (Foto: Divulgação/Ilustração)

Sete pessoas morreram com a queda de um avião da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) da Venezuela, no Amazonas, estado do Sul do País que faz fronteira com a Colômbia.

Das vítimas do acidente ocorrido na manhã de terça-feira (29), estão: o copiloto, capitão Luis Alberto Durán Caripa, e os seis passageiros indígenas yanomami.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE



O Ministério da Defesa do País informou que realizará a retirada dos corpos “o mais breve possível”.

A pasta disse que outras três pessoas foram resgatadas com vida, incluindo o piloto, major Yonkers Atahualpa Salimey Rujano, e a tenente Valerie Julbet Valentier Vera. Eles estão sob cuidados médicos.

O ditador venezuelano Nicolás Maduro determinou a investigação das causas da queda. Para isso, o Ministério da Defesa ativou uma junta investigadora de acidentes aéreos da instituição.

O acidente

De acordo com o ministério, o avião Cessna Grand Caravan C-208B decolou da Base Aérea General José Antonio Páez, na cidade de Puerto Ayacucho, com destino à região de Alto Orinoco para operação relativa às eleições municipais.

Na Venezuela, o Exército usa essa aeronave, com capacidade para transportar até 13 pessoas, para missões de resgate, transporte de comunidades indígenas e suporte eleitoral, a exemplo da operação interrompida pela queda.

A Força Armada, assim que perdeu contato com a aeronave, deslocou unidades aéreas e terrestres para operação de buscas e resgates dos tripulantes e passageiros.

Ainda segundo a pasta, a aeronave caiu por volta das 8h30, perto de uma comunidade conhecida como La Reforma, 14 quilômetros distante do aeroporto da cidade de Puerto Ayacucho.

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.