
O ano de 2025 foi marcado por despedidas de figuras que deixaram legado nas artes, na ciência, na religião, na política e no entretenimento. Ao longo dos meses, a morte de líderes mundiais, ícones da música, do cinema, da literatura e do esporte comoveu milhões de pessoas em diferentes partes do mundo.
No cenário internacional, uma das perdas mais sentidas foi a do Papa Francisco, aos 88 anos. Primeiro pontífice latino-americano, ele marcou sua trajetória à frente da Igreja Católica por uma postura mais próxima dos fiéis, defesa dos mais pobres e discursos voltados à inclusão social, o que gerou homenagens globais.

Cinema e cultura
O cinema mundial perdeu nomes fundamentais. O diretor David Lynch, conhecido por obras de narrativa enigmática e estética singular, morreu no início do ano, deixando uma marca profunda na cultura pop e no audiovisual contemporâneo. Outro grande nome foi o ator Gene Hackman, vencedor de prêmios e reconhecido por atuações marcantes no cinema norte-americano.
Também faleceu Robert Redford, ator, diretor e fundador do Festival de Sundance, considerado um dos principais incentivadores do cinema independente. A atriz Diane Keaton, eternizada por papéis em clássicos como Annie Hall, foi outra perda que repercutiu fortemente entre fãs e colegas da indústria cinematográfica.
Ainda no campo das artes, morreram o ator Udo Kier, conhecido por sua extensa carreira internacional, e Rob Reiner, figura importante do cinema e da televisão, cuja morte gerou grande comoção em Hollywood. O ator James Ransone, conhecido por atuações em séries e filmes populares, também esteve entre as perdas do ano.
Música e entretenimento
A música mundial foi abalada pela morte de Ozzy Osbourne, vocalista do Black Sabbath e um dos maiores ícones da história do heavy metal. Sua influência atravessou gerações e consolidou um legado definitivo no rock.

Outras despedidas marcantes incluíram a cantora Connie Francis, uma das primeiras grandes estrelas do pop internacional, e o cantor e compositor Chris Rea, cujo estilo blues conquistou público ao redor do mundo. O universo do entretenimento esportivo também perdeu Hulk Hogan, ícone da luta livre e figura popular da cultura pop.
Política, ciência e esporte
O ano também registrou a morte de importantes líderes e pensadores, como o ex-presidente uruguaio José Mujica, reconhecido mundialmente por seu estilo de vida simples e discurso humanista, e o cientista James Watson, co-descobridor da estrutura do DNA, cuja contribuição foi decisiva para o avanço da biologia moderna.
No esporte, a morte de John Robertson, lenda do futebol escocês e ídolo do Nottingham Forest, foi lamentada por torcedores e ex-atletas.

Perdas que marcaram o Brasil
No Brasil, a comoção tomou conta das redes sociais e da imprensa com a morte de Preta Gil, cantora e apresentadora que se tornou símbolo de representatividade, alegria e luta contra o câncer. Também faleceu Arlindo Cruz, um dos maiores nomes do samba, deixando um legado fundamental para a música brasileira.
Além deles, a morte de Ieda Maria Vargas, primeira brasileira a vencer o concurso Miss Universo, foi lembrada como um marco histórico da cultura e da moda no país.
