
A casa da secretária estadual de Saúde, Cecília Lorezon, foi um dos alvos da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira, 6. Segundo fontes da FolhaBV, o alvo seria o marido de Lorezon, que é empresário do ramo farmacêutico.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Comunicação Social informou que a Secretaria de Saúde não é parte arrolada na operação Hipóxia, deflagrada na manhã desta terça-feira, dia 06, pela Polícia Federal. Não sendo a Secretaria, alvo da ação policial, que investiga contratos federais.
A Operação apura suspeita de superfaturamento na execução de um contrato para serviços de recarga de oxigênio ao Distrito Sanitário Especial Indígena – Yanomami (DSEI-Y), em Boa Vista.
A operação, chamada de Hipóxia, é realizada em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e com o Ministério Público Federal (MPF)
As investigações iniciaram a partir de uma denúncia recebida pelo MPF. Com o apoio da CGU, foram identificadas várias irregularidades em uma contratação de serviços de recarga de oxigênio destinado aos Yanomami.
Conforme a PF, há indícios de direcionamento do resultado do certame, bem como atesto de notas fiscais fraudulentas. De acordo com as investigações, a suspeita é de que 89,89% do valor pago pelos oxigênios à empresa vencedora não tenha sido entregue ao órgão indigenista.
São cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em Boa Vista/RR expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal em Roraima.