Na Operação Yanomami

Exército lança mais de 300 toneladas de cargas em Surucucu

A quantidade, lançada entre maio e junho, registrou a maior atividade de lançamento aéreo de suprimentos da história da Força

Exército lança mais de 300 toneladas de cargas em Surucucu Exército lança mais de 300 toneladas de cargas em Surucucu Exército lança mais de 300 toneladas de cargas em Surucucu Exército lança mais de 300 toneladas de cargas em Surucucu
As cargas são preparadas na Base Aérea de Boa Vista, depois são colocados os equipamentos e os paraquedas. (Foto: reprodução/Exército Brasileiro)
As cargas são preparadas na Base Aérea de Boa Vista, depois são colocados os equipamentos e os paraquedas. (Foto: reprodução/Exército Brasileiro)

O Exército Brasileiro registrou o maior lançamento área de cargas da história da Força, durante a Operação Yanomami. Segundo divulgação, foram mais de 300 toneladas de cargas lanças no 4º Pelotão Especial de Fronteira em Surucucu (RR). As cargas contam com cesta básicas e materiais diversos.

A ação ocorreu durante o período de 21 de maio a 8 de junho de 2023. O 8º Contingente do Batalhão de Dobragem Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar (B DOMPSA) coordenou os trabalhos e representou a Brigada de Infantaria Paraquedista (Bda Inf Pqdt).

O Exército explicou que as cargas foram preparadas na Base Aérea de Boa Vista por uma equipe de fiscal de preparação de cargas e montadores. Depois, abaixo das cargas, colocaram os equipamentos e os paraquedas.

“Para alcançar esse feito, o B DOMPSA desdobra periodicamente uma equipe chefiada por um oficial especialista. Já as cargas, montadas no método CDS (do inglês Container Delivery System), pesam aproximadamente 560 kg cada”, explica a Força. A montagem são para as aeronaves C-105 – Amazonas ou KC-390.

Após o lançamento, uma equipe do batalhão, com funcionários da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e militares do pelotão, recolhem os CDS. Em seguida, separam os materiais, onde uma parte vai para o Pelotão de Fronteira e outra embarca para as comunidades indígenas de Paappiu, Auaris, Alomai, Onkioula, Palimiu, Halikatou, entre outras. Os helicópteros do 2º Batalhão de Aviação do Exército (BAVEX), da Marinha do Brasil e da FAB fazem a distribuição nas comunidades.

Desafio

A distância da Zona de Lançamento, em Surucucu, até Boa Vista, de mais de 300 km e tem densas florestas, é o maior desafio. Por isso, segundo o Exército, a “Equipe Terra”, do 4º PEF, coordena trabalhos como de identificação do local do lançamento, análise da velocidade do vento de solo para a tripulação da aeronave e a retirada dos indígenas da pista e das áreas de possível queda das cargas.

“Todos esses procedimentos tem a finalidade de aumentar a segurança nos locais de impacto das cargas. Além de garantir que estas sejam lançadas com precaução, sem colocar em risco a tripulação da aeronave, os indígenas ou a floresta”, ressalta.

*Com informações do Exército Brasileiro

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