Polícia

Dupla suspeita de assassinar idoso após roubo, se apresenta na Delegacia

A vítima João Gonçalves Arruda, de 64 anos, foi morta na madrugada de quinta-feira, 20

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A dupla foi apresentada na Audiência de Custódia neste sábado, 22 (Foto: ASCOM/PCRR)
A dupla foi apresentada na Audiência de Custódia neste sábado, 22 (Foto: ASCOM/PCRR)

C.E.S.L., de 20 anos, e W.J.A.S., de 23 anos, suspeitos de matar João Gonçalves Arruda, de 64 anos, após um roubo, se apresentaram na Delegacia de Polícia, nessa sexta-feira, 21. Os dois homens foram apresentados na manhã deste sábado, dia 22, na Audiência de Custódia.

O latrocínio, roubo seguido de morte, ocorreu na madrugada de quinta-feira, 20, na vicinal 36, KM 08, no município de Rorainópolis, sítio do idoso.

De acordo com o delegado titular de Rorainópolis, Rick Silva e Silva, os suspeitos e a vítima estavam ingerindo bebidas alcoólicas quando ocorreu um desentendimento entre eles e o acusado C.E.S.L., que estava armado, disparou um tiro, atingindo a cabeça da vítima. Mesmo ferida, a vítima levou ainda um segundo tiro, disparado pelo acusado.

Ainda conforme o delegado, os suspeitos furtaram o valor de R$ 265,00 da vítima e sua motocicleta. Eles fugiram com destino a Caracaraí, onde alegaram que conheceram um homem e entregaram a motocicleta da vítima para ser vendida. Depois, os dois decidiram se apresentar na Delegacia da Polícia Civil.

“Foram realizadas diligências em Rorainópolis e, após a apresentação deles, decidimos representar na Justiça por suas prisões, de forma preventiva, sendo o pedido deferido pela Justiça”, detalhou o delegado.

Os dois homens, segundo o delegado, confessaram o crime e alegaram que teriam sido “apalpados” pela vítima, que teria lhes oferecido dinheiro em troca de sexo.

Para Rick Silva, mesmo os dois homens tendo se apresentado espontaneamente, o pedido de prisão preventiva se justifica para garantir a ordem pública, assegurar a aplicação da lei penal, conveniência da instrução processual penal, garantir a aplicação de medidas, garantir o cumprimento de outras medidas cautelares.

“O crime abalou a comunidade local e o perfil dos indivíduos deixou absolutamente claro a falta de escrúpulos e potencial de cometer novos delitos. Além disso, há a concreta possibilidade de fuga; notória periculosidade dos investigados, cujos comportamentos e condutas causam medo na comunidade”, disse.

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