DESAPARECIDA EM VULCÃO

Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia esta há mais de 50 horas aguardando resgate

Irmã afirma que equipes ainda não chegaram até Juliana Marins e que vídeos divulgados foram forjados.

Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia esta há mais de 50 horas aguardando resgate Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia esta há mais de 50 horas aguardando resgate Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia esta há mais de 50 horas aguardando resgate Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia esta há mais de 50 horas aguardando resgate
A jovem é uma publicitária que fazia um mochilão pelo mundo. (Foto: Divulgação)
A jovem é uma publicitária que fazia um mochilão pelo mundo. (Foto: Divulgação)

A jovem Juliana Marins, de 26 anos havia caído enquanto fazia uma trilha no vulcão Rinjani que fica em Lombok, na Indonésia. Segundo a família da vítima, os vídeos em que ela recebe ajuda são falsos.

De acordo com a irmã dela, Mariana Marins, as informações divulgadas por autoridades locais e pela Embaixada do Brasil em Jacarta, no sábado (21), não são verdadeiras.

A queda ocorreu por volta das 19h (horário de Brasília) na sexta-feira (20/6). Desde então, turistas divulgaram apenas alguns vídeos. No primeiro registro, feito com um drone, a jovem aparece debilitada. Já o segundo seria um vídeo forjado d jovem sendo resgatada.

“Recebemos, com muita preocupação e apreensão, que não é verdadeira a informação de que a equipe de resgate levou comida, água e agasalho para a Juliana. A informação que temos é que até agora não conseguiram chegar até ela, pois as cordas não tinham tamanho suficiente, além da baixa visibilidade”, afirmou Mariana, que está no Brasil.

Segundo a família, Juliana está há mais de 50 horas esperando por socorro. Um drone de turistas a filmou pela última vez às 17h30 (horário local) de sábado. As imagens reais mostram a jovem caída na trilha.

Divulgação de vídeos falsos

Mariana recebeu os vídeos e, acreditando que se tratava de uma informação verdadeira, repassou para a imprensa. Nas imagens era possível ver uma equipe de resgate atendendo a brasileira, que teria recebido água, alimento e agasalho, após mais de 15 horas presa à borda de um precipício.

“Todos os vídeos que foram feitos são mentiras. Inclusive o do resgate chegando nela. O vídeo foi forjado para parecer isso. Junto com essa mensagem associada a ele”, relatou a irmã da vítima.

A família aguarda o envio de um helicóptero como única alternativa para tentar o resgate. “Gostaríamos de uma atualização das reais informações e estamos preocupadas com a corrida contra o tempo para salvar Juliana”, escreveu a família em nota.

O órgão responsável pelas buscas, Basarnas, confirmou em nota que a equipe tentou chegar ao local na noite de sábado, mas não encontrou sinais da vítima.

“Ontem à noite, por volta das 19h30, descemos imediatamente ao local para verificar o estado da vítima. No entanto, não havia sinais de ninguém. Descemos a uma profundidade de quase 300 metros e chamamos, mas não houve resposta ou sinal de monitoramento. Também tentamos usar um drone para identificar a localização exata, mas ainda não conseguimos detectar nada. Continuamos no processo de busca”, informou.

As equipes seguem no local realizando buscas minuciosas, segundo o Basarnas, que afirma ainda não ser possível confirmar o desaparecimento de Juliana neste momento. As autoridades informaram a Embaixada do Brasil sobre a situação e aguardam novas atualizações.

De acordo com o Itamaraty, as buscas por Juliana continuam. “Até onde sabemos, a operação ainda está em andamento”, declarou o órgão.

Informações: Metrópoles

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