A delegação paralímpica de Roraima fechou a participação na etapa nacional das Paralimpíadas Escolares 2025, realizada no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, com 17 medalhas no total. Foram cinco ouros, cinco pratas e sete bronzes distribuídos entre três modalidades.
Na segunda semana de competição, a equipe conquistou medalhas na natação, com destaque para Ana Clara Linhares, que brilhou na classe S7 ao conquistar ouro nos 50m borboleta, prata nos 100m livre e 100m costas, além do bronze nos 50m livre. Saymon Lima, na classe S3, garantiu duas pratas nos 50m livre e 50m peito.
O parabadminton também levou Roraima ao pódio. Karla Rodrigues, categoria SH6, ficou com o bronze. Já José Lucas de Almeida, SU5, não avançou da fase de grupos.
Na bocha paralímpica, Felihelis Clemant (BC4) conquistou o bronze. Cleverton Menezes (BC1) venceu uma partida na fase de grupos, enquanto Kalebe Soares (BC2) somou duas vitórias e Kamille Nicasio (BC2) venceu três, mas ambos ficaram fora das finais. No tênis de mesa, Derek Lima representou o estado em um jogo participação.
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A equipe contou com acompanhamento dos treinadores Alessandra Santos (natação), Adriana Santos e Karine Mota (bocha), João Gabriel Magalhães (tênis de mesa) e Raquel Maia e Katia Almeida (parabadminton). Também integraram a delegação os professores Mateus Antony e Ademir de Oliveira, com suporte de Kelly Richil e Amanda Batista.
A edição 2025 das Paralimpíadas Escolares reuniu 2.055 atletas de todas as regiões do país, consolidando-se como o maior evento do mundo voltado ao esporte escolar para pessoas com deficiência.
Para o chefe da delegação na segunda semana, o professor Mateus Antony, os resultados demonstram o avanço do paradesporto no estado e reforçam o impacto da participação dos jovens no evento.
“Ao longo desta semana, vimos resultados muito positivos, reflexo do esforço e do talento dos alunos que representaram nosso estado com tanta dedicação. O aluno passa a acreditar mais em si, a família percebe novas possibilidades e todos enxergam o quanto o esporte pode transformar vidas. É visível o avanço dos estudantes na parte física, motora, emocional e também social, criando laços, vivências e experiências que vão muito além das provas”, afirmou.
